Decorridos os dias rodando pelas casas ou jardins, que intimamente ligados não nos oferecem necessidade de sair à rua, o engraçado é que, no silêncio das longas noites, não falta mesmo o que fazer!
São
as mensagens do Face e do Messenger para ler e responder, sãos escritas que se
querem por em dia, as revistas e livros
que clamam porque escasseia o tempo para acabar de os ler, são as chamadas online
difíceis de fazer durante o dia, são as postagens nos blogues e face, as orações,
meditações… tantas coisas que nem dá para lembrar!
E
depois de tanta trabalheira lá se passa a hora mais conveniente de descansar… e
depois parece que o quarto é um cinema por onde passam lindas florestas, luzes,
águas, as mais diversas e belas imagens… e o sono entretem-se com tudo isto.
Os
olhos ficam cansados, mas não se fecham para dormir. Pelo contrário, parece que
cada vez estão mais despertos
E
quando acabam por adormecer… bem deitada na cama… a vida continua por aí
rodando não sei por onde, com sonhos que nem se lembram mas outros que obrigam
a cabeça a pensar para se poder desembaraçar de muitas ocasiões más e difíceis!
E
quando o telefone desperta… é que apetece continuar a dormir, dormir a sério,
sem sonhos desajeitados!
E
lá me levanto como posso, quase sempre atrasando a minha manhã, chegando
atrasada à Adoração Eucarística que tanto gosto e às vezes até à Eucaristia!
Então
penso nos belos tempos em que me deitava a horas para me levantar cedo e
participar na Eucaristia das oito na paróquia vizinha, sem orações diárias
atrasadas como às vezes acontece agora!
Até
quando, Senhor, continuará esta bendita pandemia com a qual não me habituo a
viver como devo!
Tenho
aprendido tanto, metido na vida tantas aprendizagens e mudanças necessárias…
porque não sou capaz de dominar esta minha forma de estar nesta vida confinada?
Valha-me
Deus… e Nossa Senhora da Ajuda!
Hermínia
Nadais
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