Há três semanas que lá não ia, tinha muitas saudades. Claro que não vamos lá encontrar ninguém dos nossos queridos que partiram, mas os seus restos mortais estão ali, e venerá-los faz-nos muito bem. Olhar aquelas fotos, não é o mesmo que vê-las em casa. Ali, têm outro sabor emocional,
E
as flores ali colocadas, são um carinho para quem partiu.
Claro
que muita gente diz que eles não estão ali, claro que não estão, mas estão os
restinhos da sua presença junto de nós, e isso faz toda a diferença.
O
meu passeio da há já não sei quanto tempo.
Esta
pandemia, se não nos deixa doidos, é porque a nossa dedicação à vida com Deus é
muito grande.
Nunca
se viu tanta partilha, tanto telefonema, tanto amor e generosidade repartida
das mais diversas formas… uma delas… o receio de nos chegarmos perto de alguém,
não com medo da pandemia, mas com receio de que alguém a receie através de nós!
Tanta
leitura, tanta escrita, tanta partilha do que temos e sabemos, nunca me lembra.
A essa parte tem sido uma enorme graça.
E oração??? Nunca tanto tempo dediquei à oração
nos dias da minha vida. E não me canso de o fazer. Lembro de toda a gente de
todo o mundo, dos pobres aleijados doentes perseguidos esfomeados nus
desprezados governantes das nações e de todas as formas de governo, sacerdotes
e todas as pessoas apóstolas da Igreja, de toda a gente. Ninguém nem nada fica
de fora.
Grande
lição para mim esta pandemia. Que Deus seja louvado. As melhoras oara toda a
gente e muita coragem para quem trata de tudo!
Que
Deus seja louvado, pois de uma coisa horrível nos ensina a ser melhores!
Hermínia
Nadais
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