quarta-feira, 3 de março de 2021

FRAQUEZA E FORÇA…

 


Um das nossas lutas diárias é interligar como se deve a fraqueza e a força. Por mais que me esforce, chego à noite, e ao olhar para trás, vejo, se não todas, algumas das minhas fraquezas.

É uma tristeza por uma pessoa doente ou falecida, é a lembrança de um familiar que já partiu para a outra vida, é um telefonema que ficou por fazer, é uma palavra mais áspera que podia ter calado… sei lá… é um nunca mais acabar!

E para quê preocupar-me demais com estas fraquezas… se somos mesmo fracos por natureza.

Se esta vida é uma passagem pela terra linda que Deus criou para nós… e se ninguém sabe qual o dia ou hora da partida para a eternidade, a nossa Pátria definitiva… porque choramos tanto por quem parte? E se alguém adoece, por que não aceitar a doença como normal nesta vida?

Claro, como somos fraquinhos, voltamo-nos para a Força: Deus, Jesus, o Espírito Santo, Maria Santíssima, S. José, os Santos, que para chegar à santidade tiveram que ter muita força, muita coragem que se consegue na Oração, Eucaristia, Sacramentos, Meditação das Escrituras, tudo posto em prática de forma a ser o Verdadeiro Amor o tudo na nossa vida!

“”Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208) bispo, teólogo, mártir

Contra as heresias, III, 20, 1

O sinal de Jonas

Deus deu provas de paciência perante a fraqueza do homem, porque conhecia antecipadamente a vitória que lhe daria pelo seu Verbo; de facto, quando o poder se revelou na fraqueza (2Cor 12,9), o Verbo deu a conhecer a bondade de Deus e o seu poder magnífico.

Com efeito, aconteceu ao homem o mesmo que ao profeta Jonas. Deus não permitiu que este fosse engolido por um monstro marinho para o fazer desaparecer e perecer por completo, mas para que, depois de ter sido rejeitado pelo monstro, ele se mostrasse mais submisso a Deus e glorificasse mais Aquele que o tinha salvado de forma inesperada; e também para conduzir os ninivitas a um firme arrependimento e à conversão Àquele que os livraria da morte, impressionados que ficaram com o sinal que se tinha realizado em Jonas. [...] Da mesma maneira, no princípio, Deus não permitiu que o homem fosse engolido pelo grande monstro, autor da desobediência, para o fazer desaparecer e perecer por completo, mas porque tinha antecipadamente preparado a salvação realizada pelo seu Verbo, por meio do «sinal de Jonas». Salvação que foi preparada para aqueles que tiverem por Deus os mesmos sentimentos que Jonas e que, como ele, confessarem: «Adoro o Senhor, Deus do Céu, que fez os mares e a Terra» (Jon 1,9).

Deus quis que o homem, dele recebendo inesperadamente a salvação, ressuscitasse de entre os mortos e glorificasse a Deus, dizendo com Jonas: «Na minha aflição, invoquei o Senhor e Ele ouviu-me. Clamei a Vós do meio da morada dos mortos e ouvistes a minha voz» (Jon 2, 3). Deus quis que o homem continuasse fielmente a glorificá-lo, e a dar-Lhe graças sem cessar pela salvação que dele recebeu.””

Ninguém pode ser forte senão pela mão do Senhor.

 Neste tempo propício à mudança, a Quaresma, aproveitemos tudo quanto podermos para nos tornarmos mais fortes em todos os momentos da vida!

O Santo Padre parte na próxima sexta-feira, dia 5 de Março, para o Iraque!

Rezemos muito pelo sucesso dessa viagem que tão bem poderá fazer à Santa Igreja e ao Mundo todo.

Que São José o proteja. Estejamos com Francisco!

Hermínia Nadais

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