Um das nossas lutas diárias é interligar como se deve a fraqueza e a força. Por mais que me esforce, chego à noite, e ao olhar para trás, vejo, se não todas, algumas das minhas fraquezas.
É
uma tristeza por uma pessoa doente ou falecida, é a lembrança de um familiar
que já partiu para a outra vida, é um telefonema que ficou por fazer, é uma
palavra mais áspera que podia ter calado… sei lá… é um nunca mais acabar!
E
para quê preocupar-me demais com estas fraquezas… se somos mesmo fracos por natureza.
Se
esta vida é uma passagem pela terra linda que Deus criou para nós… e se ninguém
sabe qual o dia ou hora da partida para a eternidade, a nossa Pátria definitiva…
porque choramos tanto por quem parte? E se alguém adoece, por que não aceitar a
doença como normal nesta vida?
Claro,
como somos fraquinhos, voltamo-nos para a Força: Deus, Jesus, o Espírito Santo,
Maria Santíssima, S. José, os Santos, que para chegar à santidade tiveram que
ter muita força, muita coragem que se consegue na Oração, Eucaristia,
Sacramentos, Meditação das Escrituras, tudo posto em prática de forma a ser o
Verdadeiro Amor o tudo na nossa vida!
“”Santo
Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208) bispo, teólogo, mártir
Contra
as heresias, III, 20, 1
O
sinal de Jonas
Deus
deu provas de paciência perante a fraqueza do homem, porque conhecia
antecipadamente a vitória que lhe daria pelo seu Verbo; de facto, quando o
poder se revelou na fraqueza (2Cor 12,9), o Verbo deu a conhecer a bondade de
Deus e o seu poder magnífico.
Com
efeito, aconteceu ao homem o mesmo que ao profeta Jonas. Deus não permitiu que
este fosse engolido por um monstro marinho para o fazer desaparecer e perecer
por completo, mas para que, depois de ter sido rejeitado pelo monstro, ele se
mostrasse mais submisso a Deus e glorificasse mais Aquele que o tinha salvado
de forma inesperada; e também para conduzir os ninivitas a um firme
arrependimento e à conversão Àquele que os livraria da morte, impressionados
que ficaram com o sinal que se tinha realizado em Jonas. [...] Da mesma
maneira, no princípio, Deus não permitiu que o homem fosse engolido pelo grande
monstro, autor da desobediência, para o fazer desaparecer e perecer por
completo, mas porque tinha antecipadamente preparado a salvação realizada pelo
seu Verbo, por meio do «sinal de Jonas». Salvação que foi preparada para
aqueles que tiverem por Deus os mesmos sentimentos que Jonas e que, como ele,
confessarem: «Adoro o Senhor, Deus do Céu, que fez os mares e a Terra» (Jon
1,9).
Deus
quis que o homem, dele recebendo inesperadamente a salvação, ressuscitasse de
entre os mortos e glorificasse a Deus, dizendo com Jonas: «Na minha aflição,
invoquei o Senhor e Ele ouviu-me. Clamei a Vós do meio da morada dos mortos e
ouvistes a minha voz» (Jon 2, 3). Deus quis que o homem continuasse fielmente a
glorificá-lo, e a dar-Lhe graças sem cessar pela salvação que dele recebeu.””
Ninguém
pode ser forte senão pela mão do Senhor.
Neste tempo propício à mudança, a Quaresma, aproveitemos
tudo quanto podermos para nos tornarmos mais fortes em todos os momentos da
vida!
O
Santo Padre parte na próxima sexta-feira, dia 5 de Março, para o Iraque!
Rezemos
muito pelo sucesso dessa viagem que tão bem poderá fazer à Santa Igreja e ao
Mundo todo.
Que
São José o proteja. Estejamos com Francisco!
Hermínia
Nadais
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