segunda-feira, 24 de novembro de 2014
O REINO DE DEUS ESTÁ NO MEIO DE NÓS!
Diz-se algumas vezes que
a vida muda, mas eu penso que nós, no decorrer da vida, vamos mudando todos os
dias em todos os seus momentos!
Quando, há um bom tempo
atrás, ouvia falar na proximidade do Reino de Deus, lembrava-me logo da morte,
pois associava o Reino de Deus à vida eterna que esperamos depois da morte!
Agora, compreendo que o
Reino de Deus está entre nós, na forma como vivemos segundo os ensinamentos de
Jesus que nos levam a amar!
Amar é a única proposta
que Deus nos põe e deseja que aceitemos com boa vontade, pois aceita a nossa
liberdade, não força ninguém! Se não quisermos seguir os Seus conselhos, nunca
nos forçará!
O Bem-aventurado Charles de Foucauld diz que “Deus não associou a
salvação à ciência, à inteligência, à riqueza, a uma longa experiência, a dons
raros que nem todos receberam. Ligou-a àquilo que está ao alcance de todos, de
absolutamente todos, dos jovens e dos velhos, dos seres humanos de todas as
idades e classes, com todo o tipo de inteligência e fortuna. Associou-a àquilo
que todos, absolutamente todos, Lhe podem dar, àquilo que todo o ser humano,
seja quem for, Lhe pode dar, bastando que tenha um pouco de boa vontade: um
pouco de boa vontade é tudo o que é preciso para ganhar esse céu que Jesus liga
à humildade, ao facto de nos fazermos pequenos, de tomarmos o último lugar, de
obedecermos; que liga ainda à pobreza de espírito, à pureza de coração, ao amor
da justiça, ao espírito da paz, etc (Mt 5,3ss). Tenhamos esperança, uma vez que
através da misericórdia de Deus a salvação está tão próxima de nós, que nos
basta apenas um pouco de boa vontade para a obter.”
Vejamos também algumas
frases do Papa Francisco acerca da santidade que leva à salvação e da vinda do
Reino de Deus:
«Quando se pensa na perseverança de tantos
cristãos, que levam para a frente a família – homens, mulheres –que tratam dos
filhos, dos netos, e chegam ao fim do mês com apenas meio euro, mas rezam, aí
está o Reino de Deus, escondido, naquela santidade da vida quotidiana, naquela
santidade de todos os dias.»
«O Reino de Deus não está longe de nós,
está próximo. Esta é uma das suas características: proximidade de todos os
dias», que se manifesta na «oração, adoração, serviço da caridade», sempre
«silenciosamente».
“O Evangelho nunca se refere ao Reino de
Deus como sendo um «espetáculo»… E a nossa fragilidade humana prefere o
espetáculo».”
“O Reino de Deus «é silencioso, cresce por
dentro»: «Fá-lo crescer o Espírito Santo com a nossa disponibilidade…».”
«Também o sofrimento, a cruz, a cruz
quotidiana da vida, a cruz do trabalho, da família, de levar bem as coisas por
diante, esta pequena cruz quotidiana faz parte do Reino de Deus».
“O Reino de Deus «é humilde, como a
semente, mas torna-se grande, pela força do Espírito Santo».
«A nós, compete deixá-lo crescer em nós,
sem nos louvarmos; deixar que o Espírito venha, nos mude a alma e nos leva para
a frente no silêncio, na paz, na quietude, na proximidade a Deus, aos outros,
na adoração a Deus, sem espetáculo».’
Sem espectáculo! Há muitas pessoas que
fazem o bem! Mas o bem que se faz não é ruidoso! Não é espectáculo! Por isso, dizemos
tantas vezes que está tudo muito mau… porque a prática do bem aparece muito poucas
vezes nos meios de comunicação social, e quando aparece, não chama à atenção,
não consegue audiências!
Senhor, faz-nos humildes
e dóceis às Tuas inspirações para que o Teu Reino seja cada vez mais visível no
meio de nós!
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