domingo, 9 de novembro de 2014

TEMPLOS DE DEUS!



Quando dizemos que vamos à igreja, na realidade vamos a um templo porque a Igreja somos todos nós, pela graça do Baptismo! E é muito bom que tenhamos essa consciência, pois é uma forma de não termos coragem de criticar a Igreja de que somos parte integrante e de nos mantermos mais activos dentro da comunidade onde estivermos inseridos, pois Jesus veio ao mundo para trazer a Boa Nova a toda a gente!
Os baptizados ou crentes, têm obrigação de aprofundar os seus conhecimentos e vivências da fé em Jesus Cristo para serem testemunhos dessa fé nos ambientes em que estiverem inseridos, a começar pela Família.
Estamos a viver mais uma Semana dos Seminários, que nos chama à atenção para a necessidade de rezarmos pelas vocações sacerdotais e de questionarmos as vocações dos nossos  jovens que, impreterivelmente, terão de passar pelo sacerdócio também!
A Igreja é um corpo, o Corpo Místico de Cristo, com necessidade de dar muita atenção a todas as pessoas, por isso precisa de alguém que esteja na direcção e aconchego dessas mesmas pessoas no ministério Sacerdotal.
Mas… longe vai o tempo em que, no desprezo dos leigos, todas as importâncias na Igreja eram dadas aos Padres, Frades  e Freiras, ou seja, às pessoas de vocação consagrada.
Hoje, a Hierarquia da Igreja tem consciência e diz claramente que todas as pessoas, cada qual com sua vocação e carisma, são importantes, e a vocação matrimonial é cada vez mais posta ao lado das vocações consagradas, pois sem uma Família com profundas raízes cristãs essas vocações seriam muito mais difíceis de frutificar!
O Matrimónio, é uma vocação de serviço à Pessoa, á Igreja e à Sociedade!
As igrejas são templos de pedras mortas e frias onde as comunidades vivas, os cristãos, se juntam para celebrar a sua fé e para serem cada vez mais, através de uma vida digna e dignificante, Templos vivos de Deus!
Se todas as pessoas cristãs que se dizem “não praticantes” soubessem a dignidade que o Baptismo lhes conferiu, a dignidade de Templos de Deus, seriam muito mais auto-confiantes, haveria mais amor sobre a terra e as igrejas, onde mais se prega o amor, encher-se-iam a cada passo, como forma de aprofundar mais o conhecimento pessoal e de Deus, na certeza de que uma pessoa que se descobre a si mesma encontra os traços de Deus que tem em si.
Juntar-se num templo chamado igreja é uma boa forma de aprendermos a amar, a ser, a viver, a manter a força da unidade nos vínculos da paz.
Que o Espírito Santo, a alma da Igreja, com as graças infinitas dos seus Dons, nos ajude a viver a Palavra de Jesus para sermos cada vez mais Templos do Deus vivo!

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