sexta-feira, 21 de novembro de 2014

"REGRA DE OURO"




Ama, sem peso nem medida! “Nunca faças aos outros o que não queres que os outros façam a ti!” Mas para isso, tens que levar uma vida de oração.

“A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes”. Sim, dos bens convenientes segundo a vontade de Deus que é o que nos interessa, pois só Ele sabe o que é melhor para nós e para toda a gente.

Os homens, a humanidade, a melhor obra criada por Deus, é a que mais asneiras faz. Os vegetais e os animais irracionais pelo fato de serem obra da sabedoria divina e pela simples razão de existirem proclamam a grandeza de Deus Criador. Os seres humanos podem mostrar a grandeza de Deus de forma consciente, explícita e responsável quando rezam ao Senhor como a um pai amoroso pedindo a força para serem boas pessoas e bons cristãos, uma vez que só com Ele conseguimos praticar o bem.

A oração está presente na santificação e a falta de oração leva à falta de força para praticar o bem e, por isso, leva à prática do mal.

“Toda oração deve ser feita em Cristo que vive em nós (cf. Gl 2,20) e na Igreja, Corpo Místico do mesmo Cristo prolongado na história (cf. Cl 1,24; 1Cor 12,12-21), a quem o cristão deve estar unido. Aquele que não pensa e não sente com a Mãe Igreja vai aos poucos se afastando de Deus para buscar sua salvação em cisternas furadas que não podem conter água (cf. Jr 2,13). Aqui importa notar que o fiel que se põe a rezar deve ter por meta as quatro atitudes abaixo elencadas.
1) Adoração que é o reconhecimento da absoluta soberania de Deus. Rezamos e adoramos porque Deus é Deus e merece o nosso reconhecimento, independentemente de tudo o mais. Essa adoração pode se dar por palavras, gestos (ajoelhar-se, prostrar-se por terra, erguer as mãos etc.) ou simplesmente no profundo silêncio interior.
2) Ação de graças é o agradecimento da criatura ao Criador pelos benefícios recebidos. É importante notar que não devemos agradecer somente as coisas que julgamos boas, mas, ao contrário, precisamos aprender a dar graças também pelas cruzes que nos vêm. Na vida, tudo concorre para o bem dos que amam o Senhor (cf. Rm 8,28).
3) Expiação é o pedido de perdão pelos nossos pecados e a reparação pelos pecados do mundo. Todos somos pecadores e precisamos da misericórdia do Pai. Aqui entra uma constatação importante: um(a) santo(a) não é alguém sem pecados, mas, sim, aquele(a) que se reconhece pecador(a) e sinceramente se arrepende.
4) Súplica é a apresentação das nossas necessidades espirituais e materiais ao Senhor enquanto somos peregrinos nesta terra. É lícito pedir coisas legítimas ao Senhor sempre sob a indiscutível condição de que seja feita a vontade d’Ele e não a nossa (cf. Mt 26,39), pois Deus nem sempre dá o que pedimos, mas, sim, o que nós mais precisamos naquele momento.
Como se vê as quatro formas de rezar se resumem a duas como no Pai-Nosso: primeiro, olhar para o Pai com gratidão e, segundo, voltar-se para as nossas misérias suplicando Sua poderosa ajuda.
Eis um importante meio para se santificar: a oração diária e constante.” (Não guardei o nome do autor para o poder referir aqui)

É muito bom ter presente no rodar dos dias a maravilhosa regra deouro: “Nunca faças aos outros o que não queres que os outros façam a ti!”

Depois… temos de ter presente esta frase de Santo Agostinho: “Ama e faz o que quiseres!”

Rezemos! Façamos da nossa vida uma oração! Pois só assim poderemos ter a força necessária para sermos felizes e fazermos felizes os que vivem à nossa volta, tal como Deus quer!

Que Ele nos ajude!

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