segunda-feira, 10 de novembro de 2014
NOVEMBRO!… TEMPO DE ACORDAR!
Desde
tempos remotos que com muita verdade se chama a Novembro o mês das almas, pois
a começar com o dia de Todos os Santos seguido dos Fiéis Defuntos, é muito natural
que evoquemos e imediato as Almas do Purgatório!
Em Novembro
tudo nos encaminha para as almas, almas que os corpos que vemos, tal como uma
gaiola que retém um pássaro, guardam as almas numa constante corrida para a
eternidade. Digo corrida porque os anos passam depressa! Nascemos… logo somos
jovens, adultos, idosos… e partimos ao encontro de algo que acreditamos ser
muito bom mas que, não tenhamos ilusões, não sabemos ao certo o que é nem como será!
Esta de
compararem o nascimento à morte física está muito bem pensada. Pois tal como o
bebé não imagina o que o espera quando sai do ventre da mãe, nós também não
conseguimos imaginar o que nos espera na hora da morte. Não conseguimos mesmo! Falo
por mim, claro!
Então,
neste mês dedicado às almas… a par de tudo o que pudermos fazer pelas almas dos
que partiram, teremos de cuidar também mais intensamente da renovação da nossa
vida interior, do outro lado da vida, como preparação da nossa partida para aquela
verdadeira vida que começará com a morte do nosso corpo que vai retendo e aconchegando
a nossa alma!
Fazendo
as mais díspares asneiras a que chamamos pecados, como vasos de barro,
quebramos a todo o momento. Pelo que é preciso que Alguém nos concerte, nos perdoe!
Ser
perdoado, sentir-se perdoado, é muito bom!… E, acima de tudo, é o caminho mais
curto para aprendermos a perdoar também! Só quem se sente perdoado é capaz de se
esforçar por perdoar!
Sabemos
que Deus/Amor é misericórdia e perdão! Jesus deixou-nos o Sacramento da
Penitência, Confissão ou Reconciliação, dando aos Apóstolos o poder de perdoar,
o que a Igreja continua no tempo através dos Sacerdotes!
É difícil
confessar-nos! Falar dos nossos fracassos frente a um Padre Confessor, um homem
pecador como nós, não é fácil. Mas o Padre que nos confessa também procura a Confissão
junto de outro Padre como ele, o que talvez seja ainda mais difícil.
Falando
do Confissão Sacramental, quero recordar umas frases do Papa Francisco, pois
são muito elucidativas, o que nos pode dar muita coragem, força e confiança:
“O
verdadeiro protagonista da reconciliação é o Espírito Santo.”
“O
perdão que o Sacramento concede é a nova vida transmitida pelo Senhor
Ressuscitado através do Seu Espírito".
“Os
confessores são chamados a ser 'homens do Espírito Santo', testemunhas e
anunciadores, felizes e fortes, da ressurreição do Senhor". E a tarefa do
confessor, é fazer sentir a sua presença quando ouve o penitente”.
“Os
confessores devem trabalhar muito sobre a própria humanidade para nunca serem
obstáculo e favorecerem o aproximar-se dos baptizados à misericórdia e ao
perdão.”
“O
confessor é como um ‘médico chamado a curar’ e ‘como juiz a absolver’. A sua
tarefa principal é doar generosamente aos irmãos a reconciliação que ‘transmite
a vida do ressuscitado e renova a graça baptismal.”
“Os
confessores são convidados a ‘evitar os dois extremos opostos: o rigorismo e o
laxismo’, e a recordar sempre que ‘a confissão não é um tribunal de condenação,
mas experiência de perdão e misericórdia’.”
“Que,
em cada paróquia, os fiéis saibam quando podem encontrar sacerdotes disponíveis
para ouvir o seu arrependimento.”
A Confissão custa muito até que consigamos
viver num verdadeiro amor a Deus e aos irmãos, pois a partir daí, a dor sentida
pelas asneiras feitas, ainda que pequenas, é maior do que desfiá-las!
Que o Espírito Santo nos ajude a acordar do
sono em que tenhamos vivido!
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