De igual modo, o Senhor fez uma lama com a sua saliva e estendeu-a sobre os olhos do cego de nascença (Jo 9,6) para nos fazer compreender que faltava alguma coisa a este, tal como ao surdo-mudo; uma imperfeição inata do nosso barro humano foi assim suprimida graças ao fermento que vem do seu corpo perfeito. […] Para compensar o que faltava a estes corpos humanos, Ele deu qualquer coisa de Si mesmo, tal como a Si mesmo Se dá como alimento [na eucaristia]. É este o meio pelo qual Ele anula os defeitos e ressuscita os mortos, para podermos reconhecer que, graças ao seu corpo «onde habita a plenitude da divindade» (Col 2,9), os defeitos da nossa humanidade são colmatados, e que a verdadeira vida é dada aos mortais por este corpo onde habita a verdadeira vida.”
quinta-feira, 5 de março de 2015
COMO DEUS VEIO... VEM, AO ENCONTRO DOS HOMENS!
O amor arruma o temor!
Retira-nos do medo!
Quando penso no amor de
Deus pelos homens, fico deliciada, sinto-me acarinhada, mimada, encorajada, na
certeza de que, faça eu o que fizer, Deus não se cansa de vir a mim, de vir a
todos nós, façamos o que fizermos!
Acerca da cura de um surdo-mudo,
Santo Efrém diz:
“«Jesus meteu-lhe os
dedos nos ouvidos […] e tocou-lhe a língua»
A força divina que o homem não pode tocar desceu e envolveu-Se num
corpo palpável, para que os pobres a toquem e para que, ao tocarem a humanidade
de Cristo, captem a sua divindade. Através de dedos de carne, o surdo-mudo
sentiu que lhe tocavam nos ouvidos e na língua: através de dedos palpáveis,
captou a divindade intocável naquele momento em que o nó da sua língua foi
rompido, naquele momento em que as portas fechadas dos seus ouvidos ficaram
abertas. Porque o arquitecto e o artesão do corpo veio até ele, e com palavras
suaves criou, sem dor, aberturas nos seus ouvidos surdos; então, também aquela
boca fechada, até ali incapaz de articular palavra, pôs no mundo o louvor
daquele que assim fazia a sua esterilidade dar fruto.
De igual modo, o Senhor fez uma lama com a sua saliva e estendeu-a sobre os olhos do cego de nascença (Jo 9,6) para nos fazer compreender que faltava alguma coisa a este, tal como ao surdo-mudo; uma imperfeição inata do nosso barro humano foi assim suprimida graças ao fermento que vem do seu corpo perfeito. […] Para compensar o que faltava a estes corpos humanos, Ele deu qualquer coisa de Si mesmo, tal como a Si mesmo Se dá como alimento [na eucaristia]. É este o meio pelo qual Ele anula os defeitos e ressuscita os mortos, para podermos reconhecer que, graças ao seu corpo «onde habita a plenitude da divindade» (Col 2,9), os defeitos da nossa humanidade são colmatados, e que a verdadeira vida é dada aos mortais por este corpo onde habita a verdadeira vida.”
Não tenho tempo
para mais! Fiquemos a pensar no sagrado Corpo de Jesus Cristo, a verdadeira
vida! De igual modo, o Senhor fez uma lama com a sua saliva e estendeu-a sobre os olhos do cego de nascença (Jo 9,6) para nos fazer compreender que faltava alguma coisa a este, tal como ao surdo-mudo; uma imperfeição inata do nosso barro humano foi assim suprimida graças ao fermento que vem do seu corpo perfeito. […] Para compensar o que faltava a estes corpos humanos, Ele deu qualquer coisa de Si mesmo, tal como a Si mesmo Se dá como alimento [na eucaristia]. É este o meio pelo qual Ele anula os defeitos e ressuscita os mortos, para podermos reconhecer que, graças ao seu corpo «onde habita a plenitude da divindade» (Col 2,9), os defeitos da nossa humanidade são colmatados, e que a verdadeira vida é dada aos mortais por este corpo onde habita a verdadeira vida.”
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