Da mesma maneira que o corpo de Jesus, sujeito à condição humana vulnerável, foi pregado na cruz e sepultado, e depois foi novamente erguido, assim também o corpo total dos fiéis foi «crucificado com Cristo» e agora «já não é ele que vive» (Gal 2,19). Com efeito, tal como Paulo, nenhum dos fiéis se gloria de nada senão da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, que fez de cada um deles um crucificado para o mundo e do mundo um crucificado para ele (Gal 6,14). […] «Porque nós fomos sepultados com Cristo» diz Paulo; e acrescenta, como se tivesse recebido um penhor de ressurreição: «Ressuscitaremos com Ele» (Rom 6,4-9). Todos nós temos, pois, uma vida nova, mas que ainda não é a ressurreição bem-aventurada e perfeita. […] Quem é hoje sepultado, um dia ressuscitará.”
domingo, 8 de março de 2015
NADA ACONTECE POR ACASO!
Claro que nada acontece
por acaso! Se não tivesse estado nesta Eucaristia não aprenderia estas coisas
que parecem sem valor, mas eu gosto de estar informada!
Quando saímos temos
encontrado muitas vezes sítios próximos de igrejas para passar a noite, e nesse
caso torna-se muito fácil participar na Eucaristia.
Desta vez tal não
aconteceu! Ficamos longe, bem longe! E nada de conseguirmos horários ou coisa
que o parecesse. Vimo-nos na iminência de regressar a horas de participar na
Eucaristia da noite de uma paróquia vizinha, Eucaristia das arrastados ou
aflitos como lhe chamam.
A igreja não estava a
abarrotar, mas cheia!
O celebrante não foi o
pároco, mas um sacerdote muito disponível que costuma ir muitas vezes a essa
igreja, mas em dias feriais em que não faz homilia. Hoje, a homilia que fez
surpreendeu-me, pois nunca tinha ouvido tal coisa acerca da expulsão dos
vendilhões do templo.
Explicou que o templo de
Jerusalém estava dividido em três partes, o Santo dos Santos somente acessível
aos sacerdotes, uma parte para os judeus e outra para os infiéis ou não judeus,
e enquanto os judeus podiam entrar na parte dos infiéis, os infiéis não podiam
entrar na parte destinada aos judeus, pois estavam ameaçados de pena de morte
se o fizessem. Era na parte destinada aos infiéis que cambiavam o dinheiro e vendiam
os animais a executar no oferecimento de sacrifícios ao Senhor, e foi nessa
parte que Jesus deu cabo daquilo tudo, dizendo que não fizessem da casa do Pai
uma casa de negócio.
Eu tinha conhecimento do
Santo dos Santos, mas que a parte restante estava dividida em duas, desta forma,
eu desconhecia.
O Evangelho Quotidiano
tem apresentado comentários muito bons. Hoje, foi de Orígenes:
“«Ele falava do templo
que é o seu corpo»
«Destruí este templo e
em três dias Eu o levantarei!» […] Tanto um como outro, tanto o templo como o
corpo de Jesus, são, a meu ver, símbolos da Igreja. […] O templo será
restaurado e o corpo ressuscitará ao terceiro dia. […] Porque ao terceiro dia
surgirá um novo céu e uma nova terra (2Ped 3,13), quando os ossos ressequidos,
quer dizer, toda a casa de Israel (Ez 37,11), voltarem a ser revestidos no
grande dia do Senhor, e a morte for vencida. […]
Da mesma maneira que o corpo de Jesus, sujeito à condição humana vulnerável, foi pregado na cruz e sepultado, e depois foi novamente erguido, assim também o corpo total dos fiéis foi «crucificado com Cristo» e agora «já não é ele que vive» (Gal 2,19). Com efeito, tal como Paulo, nenhum dos fiéis se gloria de nada senão da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, que fez de cada um deles um crucificado para o mundo e do mundo um crucificado para ele (Gal 6,14). […] «Porque nós fomos sepultados com Cristo» diz Paulo; e acrescenta, como se tivesse recebido um penhor de ressurreição: «Ressuscitaremos com Ele» (Rom 6,4-9). Todos nós temos, pois, uma vida nova, mas que ainda não é a ressurreição bem-aventurada e perfeita. […] Quem é hoje sepultado, um dia ressuscitará.”
Da mesma maneira que o corpo de Jesus, sujeito à condição humana vulnerável, foi pregado na cruz e sepultado, e depois foi novamente erguido, assim também o corpo total dos fiéis foi «crucificado com Cristo» e agora «já não é ele que vive» (Gal 2,19). Com efeito, tal como Paulo, nenhum dos fiéis se gloria de nada senão da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, que fez de cada um deles um crucificado para o mundo e do mundo um crucificado para ele (Gal 6,14). […] «Porque nós fomos sepultados com Cristo» diz Paulo; e acrescenta, como se tivesse recebido um penhor de ressurreição: «Ressuscitaremos com Ele» (Rom 6,4-9). Todos nós temos, pois, uma vida nova, mas que ainda não é a ressurreição bem-aventurada e perfeita. […] Quem é hoje sepultado, um dia ressuscitará.”
Senhor! Que consigamos
seguir os Teus passos o melhor que pudermos e soubermos! Que a oração mais
frequente e fervorosa, a abstinência do mal e o crescimento da prática do amor
fraterno sejam uma constante na nossa vida, para Tua maior glória e felicidade
dos homens nossos irmãos!
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