Fala-se muito de normas, e são deveras necessárias, mas hoje o Apolonio trouxe-me uma maravilhosa:
“A norma
das normas, que nos faz ser melhores, é a prática do amor recíproco. O amor não
convive com o erro e nos leva a procurar sempre o bem de todos”.
É ou não uma norma que
muda tudo… o que houver para mudar? Claro que é, quem ama toda a gente não é capaz
de fazer mal a ninguém!
Agora… uma outra coisa mais que maravilhosa, posso afirmar. Mas precisava muito deste texto que vou partilhar para me convencer de que estou certa. O texto é de Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787) bispo, doutor da Igreja:
“«A
conversa com Deus é agradável e fácil» Falai com Deus como se fala com um
amigo!
Adquiri o
hábito de conversar a sós com Deus, com familiaridade, com confiança e amor,
como quem fala com o maior amigo que tendes e o mais afetuoso. [...]
Não se vos
pede uma aplicação continuada do espírito que vos faça esquecer as coisas que
tendes de fazer, ou sequer as vossas distrações. A única coisa que se vos pede
é que, sem negligenciar as vossas ocupações, vos comporteis com Deus como vos
comportais, nas diferentes circunstâncias que se vos apresentam, com as pessoas
que vos amam e que amais. O vosso Deus está sempre junto de vós; mais, está
dentro de vós: «É nele que vivemos, nos movemos e somos» (At 17,28). Quem
deseja conversar com Ele não tem de fazer antessalas, longe disso: Deus deseja
estar connosco e que O tratemos sem cerimónias. Conversai com Ele sobre as
vossas coisas, os vossos projetos, os vossos fracassos, os vossos receios, tudo
aquilo que vos interessa. O essencial, repito, é que o façais com familiaridade
e de coração aberto. Com efeito, Deus não fala à alma que não Lhe fala; aliás,
esta dificilmente ouviria a sua voz, porque não está habituada a conversar com
Ele. [...]
É verdade
que devemos tratar a Deus com respeito soberano; mas, quando Ele vos favorecer
com o sentimento da sua presença e vos solicitar que converseis com Ele como se
conversa com o melhor dos amigos, deixai ir o vosso coração com liberdade e com
toda a confiança.”
Sinceramente! Podem chamar-me
louca, mas se o sou, é de amor! Agora, depois deste texto, sei que não sou
louca quando ando por aqui a falar sozinha com o meu Papai Querido, Mamãe
querida, a perguntar o que deverei fazer ou se farei bem em tomar uma qualquer
resolução… em tudo, nas refeições, nos trabalhos, nas relações com os amigos e
familiares!
Talvez não devesse
dizer o que aqui digo, mas quem fala verdade não merece castigo, e quem quiser
rir eu rio também e está tudo certo.
Com toda a certeza que
Deus também ficará feliz… feliz é Ele sempre, contente sim. Poderá ficar um
pouquinho mais contente! E será que comportamentos destes fazem mesmo Deus mais
contente… ou agradarão muito a nós por nos sabermos em comunhão direta com Ele?
Desculpem-me lá… mas
estou cada vez mais confusa, isso é que é.
Boa noite com bons
sonhos, com Deus!
Hermínia Nadais
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