Ser rabugento e altivo
com as pessoas não leva a nada. Mostrar-se muito sabido e competente, também
não leva a nada. Querer saber algo da vida do outro sem que ele comece a falar
por ele mesmo, também não leva a nada.
Mostrar-se melhor do que
qualquer pessoa, seja ela quem for, também não leva a nada. Todos nós temos
defeitos para corrigir e qualidades para desenvolver.
Então… antes e acima
de tudo, temos que aprender a lidar com as pessoas, amorosa e
desinteressadamente, como elas são ou necessitam.
Qualquer pessoa se
sente à vontade quando é bem acolhida, com um tratamento digno, atencioso e
cordial.
Mas isso depende de
quem acolhe que tem de, o mais naturalmente possível, demonstrar confiança para
que quem estiver a falar se possa sentir à vontade e satisfeito porque lhe
estão a prestar atenção, aceitando a sua maneira de ser e de ver as coisas.
Pode acontecer que a
pessoa até esteja errada. E se reconhecermos que a pessoa está errada, então,
teremos de ouvir ainda mais atenta e pacientemente. E enquanto ouvimos… a elasticidade do nosso pensamento vai
procurando a ajuda de Deus que proporcionará palavras oportunas e amistosas que
a façam descobrir o seu próprio erro, de modo a conseguir auto corrigir-se dele.
Quem está a passar por
provações precisa de muito amor e compreensão para ter coragem de enfrentar as
situações sem cair no desespero. Mas só uma união muito íntima com Deus nos
fará agir de modo a que tudo dê certo e a pessoa comece a ser, realmente,
feliz.
Mostrar amor à pessoa
que sofre traz consolo. E amar as pessoas nessas ocasiões difíceis leva-as a
sentir o imenso amor de Deus por meio de quem as ajuda.
Muitas vezes o fato de
sermos presentes nas ocasiões difíceis e aflitivas podem valer mais do que a
resolução dos próprios problemas, porque depois, com mais calma, e com Deus que
está sempre presente em tudo a trabalhar o seu interior, as pessoas sentem-se
outras capazes de agir de forma adequada.
E o carinho e amor com
que são tratadas leva-as a sentir a mão amorosa de Deus junto delas, e a
começar a segui-LO de perto, quem sabe?
‘A nossa
pequena parte é amar o irmão como a nós mesmos. O consolo, a paz, a luz, são
dons de Deus.’
Se fizermos o que
devemos, seremos os tais ‘servos inúteis’ que fizemos somente o que deveríamos
fazer!
Já agora… proceder
assim é ser missionário nos nossos ambientes! Que Deus nos ajude!
Boa noite!
Hermínia Nadais
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