sexta-feira, 23 de outubro de 2020

DEUS É-NOS SEMPRE PRESENTE

 


A maior parte das vezes nem sequer o pensamos mas Deus nunca nos deixa sós. E se estivermos um pouquinho atentos apercebemo-nos da Sua presença. E nem sempre está de acordo com o que fazemos, por isso, quando algo não correr conforme o que tínhamos pensado, teremos de aceitar, pedir desculpa e questionar o que deveríamos ter feito.

Claro que o Senhor não nos fala, mas interiormente dá-nos a ideia de como deveremos proceder.

A vida é uma caminhada, e é aos  pouquinhos que vamos descobrindo o qye Deus vai fazendi com cada um ou uma de nós.

«Beato Columba Marmion (1858-1923)

Abade «A oração monástica»

Felizes os servos fiéis!

Quando se mantém habitualmente, com fidelidade, o sentimento da presença de Deus, o ardor do amor torna-se constante; «todas as nossas atividades», incluindo as mais vulgares, não só passam a estar «imunes a toda a mancha» (Regra de São Bento, cap. iv), mas são elevadas a um nível sobrenatural; toda a nossa vida passa a irradiar uma claridade celeste, cheia da doçura que «desce do Pai das luzes» (Joc 1,17), e que é o segredo da nossa força e da nossa alegria.

O hábito da presença de Deus dispõe a alma para as visitas divinas. Acontece -- e, a certas almas, acontece com frequência -- experimentar-se, a despeito da boa vontade, uma real dificuldade em fazer oração à hora marcada; a fadiga, o sono, uma má disposição, as distrações, tudo isso contraria os melhores esforços, e chegam a secura e a aridez espirituais. Apesar disso, deve a alma permanecer fiel e fazer o que pode para se deixar ficar ao pé do Senhor, ainda que esteja desprovida de impulso e de fervor sensível: «Estou sempre contigo, tu tomaste a minha mão direita» (Sl 72,23); Deus mostrar-Se-á noutra altura. Digamos acerca destas visitas do Senhor aquilo que a Escritura proclama sobre o seu aparecimento no termo da nossa existência: «Não sabeis a que horas virá o Senhor» (Mt 24,42).

Se vivermos sempre, seja na cela, no claustro, no jardim ou no refeitório, recolhidos na presença divina, Nosso Senhor virá, a Trindade virá, com as mãos cheias de luz, com aquela claridade que nos invade até ao fundo de nós próprios e que tem por vezes uma repercussão considerável na nossa vida interior. Sejamos, pois, pelo nosso recolhimento, «como homens que esperam o seu senhor»; e o Senhor, encontrando-nos despertos, nos fará entrar com Ele na sala do banquete.»

Estes conselhos têm de ser aceites e colocados na vida, que nunca saberemos quando terá o seu fim!

Aproveitemos todos os segundos para amar a Deus e aps irmãos, que é o que nos é pedido. Boa noite!

Hermínia Nadais

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