segunda-feira, 5 de outubro de 2020

QUEM É O MEU PRÓXIMO


Omeu próximo é todo o vivente do mundo. Nem sempre está próximo de mim, mas se é meu irmão porque Filho de Deus em Jesus Cristo… um irmão é sempre próximo, tem de ser!…

Claro que não vamos ajudar os que estão longe de nós ou nem sequer conhecemos da mesma maneira que ajudamos os que se cruzam connosco todos os dias, mas há sempre formas de ajudar. E agora, numa época em que os meios digitais imperam, temos de arranjar formas de os aproveitarmos para chegarmos mais além.

Não sei bem como, mas eu tenho de arranjar outro jeito de me comunicar com mais gente.

Hoje o Evangelho falava do Bom Samaritano, odiado por ser da Samaria e pensar diferente dos judeus mas que cuidou do homem ferido maravilhosamente prometendo a quem o ficou a tratar na sua ausência de lhe pagar numa outra vinda. Evangelizo trouxe-me este texto que vou partilhar… e ficar-me por aí:

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«Levou-o para uma estalagem e cuidou dele»

«Quem é o meu próximo?» Para responder, o Verbo, a Palavra de Deus, expõe, sob a forma de uma narrativa, a história da misericórdia: conta a descida do homem, a emboscada dos salteadores, o arrancar das vestes imperecíveis, as feridas do pecado, o poder da morte sobre metade da natureza (pois a alma permanece imortal) e a passagem em vão da Lei, uma vez que nem o sacerdote nem o levita cuidaram das chagas do homem que tinha sido vítima dos salteadores, pois «é impossível que o sangue dos touros e dos bodes apague os pecados» (Heb 10,4); só o podia fazer Aquele que revestiu toda a natureza humana pelas primícias da argila de que tinham sido feitas todas as raças: judeus, samaritanos, gregos e toda a humanidade. Foi Ele que, com a sua montada, isto é, o seu corpo, Se colocou no lugar da miséria do homem: cuidou das suas feridas, fê-lo repousar na sua própria montada e deu-lhe como abrigo a sua misericórdia, onde todos os que sofrem e se vergam sob os seus fardos encontram repouso (cf Mt 11,28). […]

 «Se permanecerdes em Mim, Eu permanecerei em vós» (Jo 6,56). […] Aquele que encontra abrigo na misericórdia de Cristo recebe dele duas moedas de prata, uma das quais consiste em amar a Deus com toda a alma, e a outra em amar o próximo como a si mesmo, segundo a resposta do doutor da lei (cf Mc 12,30s). Mas, uma vez que «não são os que ouvem a Lei que são justos diante de Deus, mas os que praticam a Lei é que serão justificados» (Rom 2,13), é preciso, não apenas receber essas duas moedas […], mas dar também a nossa contribuição pessoal, pelas obras, para que se cumpram estes dois mandamentos. Foi por isso que o Senhor disse ao estalajadeiro que tudo aquilo que ele providenciasse para cuidar do ferido lhe seria devolvido por ocasião da sua segunda vinda, em conformidade com o zelo deste homem.

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Segunda vinda de Jesus… nunca vi explicação igual sobre a Parábola do Bom Samaritano. Vai dar-me muito… muito que pensar! É por isso que a Palavra de Deus é sempre nova! Que sempre seja louvado e o Espírito Santo nos dê a Sabedoria necessária para bem A compreender!

Boa noite!

Hermínia Nadais

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