segunda-feira, 22 de setembro de 2014
PONTES ou MUROS
Habituada a calcorrear socalcos,
a ver montes repartidos por pequenas paredes e a avistar riachos atravessados
por paupérrimas “passadeiras”, faz bastante tempo que comecei a ouvir falar em
pontes e muros, mas sem perceber muito bem o que tudo quereria dizer, uma vez o
contacto com muros e pontes era o meu viver de todos os dias.
Quando deparei com a primeira
explicação que a Igreja dá de cada um deles…
fiquei encantada por demais… e aos poucos, fui interiorizando a enormíssima
diferença!
De facto, pontes são o
contrário de muros!
Os muros só são
necessários mesmo para demarcar territórios ou então para fechar terrenos à
devastação inoportuna de animais. Usar muros entre pessoas, é sempre uma
separação, um fechar-se ao encontro com o outro, é sempre um querer ficar
sozinho, estagnado, sem nada dar nem receber!
Usar pontes é o querer e
tudo fazer para estar sempre em constante ligação com os outros, dando para
eles o nosso melhor e recebendo deles tudo quanto nos possam dar, pois tanto o
bom como o menos bom, capazmente aproveitado, nos faz crescer!
Não somos de forma
alguma seres solitários, muito pelo contrário, somos seres que precisamos uns dos
outros para crescermos como convém, harmoniosamente, em solidariedade, comunhão
fraterna, felicidade e paz!… Fomos criados para viver em comum união ou seja em
comunhão, o que quer dizer que fomos criados para viver numa constante
construção de pontes - elos de ligação entre nós, criaturas de Deus, amadas por
Ele que foi o nosso princípio e terá de ser o nosso fim!
A Palavra de Deus ajuda-nos
a construir as pontes da aceitação, abertura, diálogo, compreensão, enraizadas
no Amor de Deus pela acção do Seu Espírito Santo!
E só assim, enraizados
neste Amor sereno, misericordioso e gratuito, aceitaremos de bom grado e com a
devida coragem e determinação o “vinde também vós trabalhar para a minha vinha”
que o Senhor não se cansa de nos sugerir! Escutemos a Sua voz terna, melodiosa
e doce!
Que Deus seja louvado!
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