quinta-feira, 25 de setembro de 2014

RECORDAR BONS MOMENTOS


Senhor!

Deixa que Te diga! Abençoados os ignorantes!  Eu sei que sou muito ignorante, mas sinto-me assim por já ter conseguido aprender e viver alguma coisa.

Que o pouco que sei, aliado à minha imensa fraqueza, não se oponham ao desejo imenso de ajudar a colocar nas Tuas mãos todos os seres que criastes e de alguma forma Te ignoram ainda ou não conseguem amar-Te minimamente.

Sinto-me louca! Pensar em Ti de cabeça reclinada e pendente da Cruz faz-me sentir a loucura do Teu amor pela humanidade, loucura que, em certos momentos, me não admira.

A minha fraqueza não tem tamanho, mas talvez seja do tamanho do meu Amor.

Olhar a Tua imagem de agonizante na Cruz, horroriza-me, porque sinto que os homens e as mulheres me parece não viverem de acordo com os merecimentos desse Teu sofrimento.

Eu também estou a sofrer muito, tanto como só Tu sabes, e eu não sei porquê!...

O mundo desmoronou-se à minha volta. O meu positivismo, aos poucos, foi-se deteriorando, e de todos os lados se me apresentam lacunas a corrigir, defeitos que urge trazer ao de cima para que possam ser corrigidos e o mundo comece a encontrar um caminho de maior segurança, compreensão, bem estar e paz exterior provinda do interior de cada um.

Cada vez mais o bem e o mal se vêem a olho nu caminhando lado a lado.

Riquezas desmedidas ao lado de pobrezas extremas, gente de Igreja a proceder como se a Palavra de Deus nada diga. Porquê?

Muitos querem dizer que anjos e demónios são as pessoas más e boas que nos vão ajudando ou prejudicando na vida. E se assim é, porque aparecem os exorcistas a falar na expulsão de espíritos ruins denominados demónios?

A sabedoria humana é muito limitada, mas tu tens os teus mandatários cá na terra. Porque deixas que o demónio os tente tanto, ou porque não lhes dás a força necessária para saírem triunfantes das tentações?

Sabes, tenho que Te pedir muito perdão das minhas fraquezas e debilidades, das minhas depressões e tristezas, dos meus inúmeros queixumes.

Se eu tivesse a coragem de aceitar com alegria as minhas fragilidades e tristezas e de mostrar sempre a minha cara alegre e bem disposta E OFERECER-Te tudo pela conversão dos pecadores, quanto bem eu faria? Talvez seja isso que Tu queiras.

Não há computador, amigos, familiares, companheiros, conselheiros… nada que me preencha o enorme vazio do coração. Mas depois deste pouquinho de escrita sinto-me mais aliviada. Sinto-me mais eu e Tu mais perto de mim.

Confio ao Teu Santo Espírito o discernimento do que deverei fazer a partir deste momento. Quero que sejais os meus remédios. Tenho sono, mas vou dar um jeito na cozinha para ver se ainda consigo arrumar o trabalho da Conferência e rezar tudo quanto me comprometi  pelo Cursilho, antes ou depois do trabalho.
2011/11/26 – 15.50h

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