terça-feira, 30 de setembro de 2014
DA JUVENTUDE E MEMÓRIA…DEPENDERÁ O FUTURO
Temos por
hábito dizer que o futuro não nos pertence. E uma vez que o passado é história,
apenas somos senhores do presente. Mas… é a partir do passado e nesse presente que
temos de preparar o futuro!
Também costumamos
dizer que as crianças e jovens são a força do futuro, mas para que o sejam na
realidade temos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para prestar muita
atenção aos nossos antepassados, bisavós, avós e pais, e estabelecer um bom elo
de ligação entre eles e os nossos filhos, netos e bisnetos!
Todos sabemos
que os idosos e as crianças nos enchem de cuidados, preocupações e canseiras.
E se nos
custa aguentar e encaminhar as birras dos meninos e meninas que têm que
aprender a viver como convém, não é menos custoso ouvir com toda a paciência as
repetições das histórias passadas e perdidas no tempo que os nossos antepassados
nos fazem aprender de cor!… E para que os jovens cresçam em idade e sabedoria é
preciso despender de muito tempo e dinheiro para os necessários estudos à sua formação
profissional, pessoal, artística e social.
O saber
dos antepassados passado aos descendentes é o melhor caminho para um bom futuro
de todas as gerações.
Os
antepassados, normalmente, não tiveram estudos, mas têm uma grande experiência
de vida que pode servir de exemplo ao desenvolvimento dos povos no futuro.
Normalmente, as crianças têm a tendência a gostar muito das pessoas idosas, e mesmo os jovens também. O bom ou mau relacionamento das pessoas mais jovens com as mais idosas depende do que virem os pais fazer, pois o exemplo vale mais do que um sem número de palavras ocas e sem qualquer fundamento prático!
É urgente
prestar a maior atenção a estas faixas etárias, pois delas depende o bom futuro
dos povos.
Algumas frases
do Papa Francisco:
“…nos jovens e nos idosos está o futuro de um povo. Nas crianças e
jovens porque eles levarão em frente a história. Nos idosos porque são eles que
transmitem a história de um povo. Se eles são descartados, temos um grupo de
gente sem força, por falta de juventude e de memória. E isto é gravíssimo!”.
Claro que
é difícil conciliar a atenção a dar à “memória”
e à “juventude”… mas além de não haver outro caminho, torna-se muito agradável! É muito bom ver os avós e os netos numa cavaqueira pegada! Então… de que estamos à espera para que isto sempre aconteça?
Que o
Senhor nos ajude com a sabedoria e coragem necessárias para bem desempenharmos
o nosso papel de conciliadores!
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