sexta-feira, 19 de abril de 2013

ENTRE DEUS E O HOMEM - JESUS/DEUS



Hoje, quando se aproxima o dia denominado de Domingo do Bom Pastor, o meu coração foge para Jesus, o nosso Bom Pastor, o único Bom Pastor de todos os pastores, ordenados, consagrados e leigos da Sua Igreja.

Muito embora cada qual com funções diferentes, na Igreja de Jesus Cristo todos são iguais, queridos, amados e necessários à Evangelização ou proclamação da Boa Nova de Jesus.

Pelo Batismo, entramos numa nova vida que nos faz participantes da missão sacerdotal, profética e régia de Jesus, que nos deve levar a uma vida de acordo com a dignidade recebida.

Somos fracos e falhamos muitas vezes nas nossas decisões, mas Jesus, o eterno Bom Pastor, arranja todas as estratégias para nos chamar ao bom caminho e está sempre pronto a acolher-nos… e a pegar-nos ao colo quando o caminho for mais áspero e difícil!

Nós costumamos esquecer com facilidade esta realidade.

Quando as coisas nos correm menos bem queixamo-nos… e claro que podemos e devemos colocar ao Senhor as nossas dificuldades… e por que não… discutir com Ele um pouquinho sobre os problemas em questão… Ele gosta… mas confiar n’Ele que nunca por nunca nos desampara – Ele é o nosso Bom Pastor!

Esta semana dedicada à oração pelas vocações… além de pedir muitos e bons pastores para a Igreja, não podemos esquecer os pastores que temos, alguns deles com hábitos enraizados que não vemos jeito deles os ultrapassarem, mas são pastores, sacerdotes que temos de respeitar como tal, pois muito embora sejam pastores, são homens como nós sujeitos a tentações e desvarios como nós porque, com missão diferente dos leigos, tal como eles, pertencem ao rebanho universal do único Bom Pastor que é Jesus Cristo.

 Sem os sacerdotes… não haveria Igreja! Com todos os defeitos que possam ter – são homens frágeis como todos os homens são - Eles são o maior sinal e a maior presença de Jesus Cristo junto de nós, eles dão-nos Jesus Cristo!

A esta parte, vou transcrever um estrato de texto da Madre Teresa de Calcutá em 17/02/1978, in «Vem, sê a minha luz», escrita a um sacerdote que me chegou através do Evangelho Quotidiano:


“Pediu para passar três meses a sós com Jesus [em retiro]; e parece-me bem. Mas, se durante esse período a fome de Jesus no coração dos membros do Seu povo for maior que a sua, não deve permanecer a sós com Jesus; deve permitir que Jesus o transforme em pão, para ser comido por aqueles que o procuram. Permita que as pessoas o devorem; proclame Jesus através da palavra e da presença. [...] Nem Deus podia dar maior prova de amor do que dar-Se como Pão de vida – para ser partido, para ser comigo, a fim de que possamos comê-Lo e viver, de que possamos comê-Lo e satisfazer a nossa fome de amor.
E contudo, Ele não está satisfeito, porque também Ele tem fome de amor. Por isso, tomou a vez do que tem fome, do que tem sede, do nu e do que não tem casa, e não deixa de clamar: «Tive fome, estive nu, não tinha onde morar. Foi a Mim que o fizestes» (Mt 25, 40). O Pão da Vida e o faminto, mas um único amor: só Jesus. “


Este pequeno texto retrata a suprema importância da vida sacerdotal que na vida dos homens e mulheres é imprescindível.

E chama-nos à atenção de que nós, pequeninos sacerdotes pelo batismo, temos de estar prontos a tomar sobre os nossos ombros as nossas responsabilidades sacerdotais nos ambientes onde estivermos inseridos,  família, trabalho, amigos, lazer, grupos sociais, política…

Sacerdotes pelo Batismo, temos que pedir a Deus pelos homens e falar aos homens de Deus, acima de tudo com as atitudes de uma vida em Jesus Cristo, mas também utilizando a nossa boca para falar de Jesus Cristo!

Que Jesus Cristo esteja com todos nós, é do que mais peço ao Senhor!

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