segunda-feira, 22 de abril de 2013

O BOM PASTOR – GUIA E ALIMENTO DAS SUAS OVELHAS!




Cada dia que passa me sinto uma pessoa mais presa na Eucaristia!

A Igreja de Jesus Cristo vive da Eucaristia, a Palavra de Deus encarnada no próprio Jesus Cristo feito pão para alimento dos homens.

No tempo de Jesus… e até há bem pouco tempo… o pão era o supremo sinal do alimento! Faltar o pão era faltar a alimentação! O pão era a primeira coisa que as donas de casa punham nas mesas… o que ainda hoje se conserva em muitas famílias e principalmente nos restaurantes clássicos!

Tenho imensa pena das pessoas que não têm Fé na Eucaristia… que é uma oblação completa… uma doação completa… uma união completa… uma completa ordem de missão e revigoração de vida numa Páscoa permanente!

Seja o sacerdote, ministro ordenado, quem for, o Senhor Jesus obedece-lhe humildemente, pois pela sua boca e mãos nos faz chegar a Sua Palavra para nos mostrar a rota da virtude e a consubstanciação do pão e do vinho para nos alimentar o querer e a vontade de prosseguir com Jesus pelos caminhos ásperos e tortuosos da vida.

De certo modo, na Eucaristia, o sacerdote participa ativamente na missão de Jesus e como que se faz pão para nos alimentar… e as pessoas que participam na Eucaristia estão a beber na fonte de todos as graças para também poderem, de certa forma, ter a coragem de ser pão para alimentar as pessoas com quem convivem no seu dia a dia, nos seus ambientes naturais, com gestos de ternura, um sorriso, um afago, um beijo ou um pequeno toque, uma palavras de carinho e encaminhamento nas dificuldades.

Há dias tocou-me, sobremaneira, esta meditação do Evangelho Quotidiano que passo a referir:

“No pão da eucaristia recebemos a multiplicação inesgotável dos pães do amor de Jesus Cristo, que é suficientemente rico para saciar a fome de todos os séculos, e que procura assim a colocar-nos, também a nós, ao serviço desta multiplicação dos pães. Os poucos pães de cevada da nossa vida poderão parecer inúteis, mas o Senhor precisa deles e pede-no-los.
Tal como a própria Igreja, também os sacramentos são fruto do grão de trigo que morre (Jo 12,24). Para os receber, temos de entrar no movimento de onde eles provêm. Este movimento consiste em nos perdermos a nós próprios, sem o que não nos podemos encontrar: «Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida por Mim e pelo Evangelho salvá-la-á» (Mc 8,35). Esta palavra do Senhor é a fórmula fundamental da vida cristã [...]; a forma característica da vida cristã vem-lhe da cruz. A abertura cristã ao mundo, tão enaltecida actualmente, só pode encontrar o seu verdadeiro modelo no lado aberto do Senhor (Jo 19,34), expressão deste amor radical, que é o único capaz de salvar.
Do lado perfurado de Jesus crucificado saíram sangue e água. O que, à primeira vista, é sinal de morte, sinal do mais completo fracasso, constitui ao mesmo tempo um começo novo: o Crucificado ressuscita e não morre. Das profundezas da morte surgiu a promessa da vida eterna. Por cima da cruz de Jesus Cristo resplandece já a claridade vitoriosa da manhã de Páscoa. É por isso que viver com Ele sob o signo da cruz é sinónimo de viver sob a promessa da alegria pascal.”

Que a Cruz da vida nunca nos embacie os olhos… mas nos sirva de caminho para uma mudança radical de vida – a Páscoa – como Jesus sempre nos propõe!

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