Li… e voltei a ler! Parei e deixei decorrer os dias! Voltei a ler, e a reler, e guardei.
Encontrei e li de novo
e voltei a ler, e o coração bate sempre mais forte! Fala de Jesus e João Batista!
O tempo é propício!
Então… decidi não
dizer nada e apenas partilhar!
“”Homilia
atribuída a São Gregório o Taumaturgo (c. 213-c. 270) bispo
Homilias
sobre a sagrada Teofania, 4; PG 10, 1181
«Não sou
digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias»
[«Então
veio Jesus da Galileia ter com João ao Jordão para ser batizado por ele. João
opunha-se, dizendo: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por
Ti"» (Mt 3,13-14)]. Na tua presença, Senhor Jesus, não posso calar-me,
porque sou a voz, a voz que clama no deserto: «Preparai o caminho do Senhor».
Sou eu que tenho necessidade de ser batizado por Ti e Tu vens a mim? [...] Tu,
que eras no princípio, Tu, que estavas em Deus e eras Deus (cf Jo 1,1); Tu, que
és o resplendor da glória do Pai e a imagem da sua substância (cf Heb 1,3); Tu,
que, quando estavas no mundo, vieste aonde já estavas; Tu, que Te fizeste carne
e
habitaste entre nós (cf Jo 1,14; 14,23), e tomaste a condição de servo (cf Fil
2,7); Tu, que uniste a Terra e o Céu pelo teu santo nome – és Tu que vens a
mim? Tu, que és grande, ao pobre que eu sou? O Rei ao precursor, o Senhor ao
servo? [...]
Conheço o
abismo que separa a Terra do Criador. Sei que diferença há entre o pó da terra
e Aquele que o modelou (cf Gn 2,7). Sei quão longe está de mim o teu sol de
justiça, de mim que sou apenas a lâmpada da tua graça (cf Mal 3,20; Jo 5,35).
E, embora Te encontres revestido pela nuvem puríssima do teu corpo, reconheço a
minha condição de servo e proclamo a tua magnificência. «Não sou digno de me
inclinar para desatar as correias das suas sandálias»; como ousaria, pois,
tocar o alto imaculado da tua cabeça? Como ousaria estender a mão para Ti, que
«estendeste os céus como um pavilhão» e «estendeste a terra sobre as águas» (cf
Sl 103,2; 135,6)? [...] Que oração farei sobre Ti, que até as preces daqueles
que Te ignoram acolhes?””
De tudo, o que mais me
tocou mesmo foi a última frase: “Que oração farei sobre Ti, que até as
preces daqueles que Te ignoram acolhes?”
Esta frase tocou-me
por demais, e também me acalmou.
Claro, se Jesus ama
incondicionalmente toda a humanidade, cada pessoa como é, a primeira coisa que
temos a fazer é imitá-LO, amar toda a gente o melhor que soubermos e pudermos…
e rezar por toda a gente, principalmente por quem mais longe se encontrar de O
Conhecer e amar!
Se todos somos irmãos,
temos essa obrigação. De rezar; de ajudar; de compreender…
Jesus não quer que
ninguém se perca!
Senhor! Tem piedade de
Todos nós!
Hermínia Nadais
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