sábado, 12 de dezembro de 2020

HÁ SITUAÇÕES, EM QUE SÓ MESMO O SILÊNCIO!

 


Li… e voltei a ler! Parei e deixei decorrer os dias! Voltei a ler, e a reler, e guardei.

Encontrei e li de novo e voltei a ler, e o coração bate sempre mais forte! Fala de Jesus e João Batista! O tempo é propício!

Então… decidi não dizer nada e apenas partilhar!

“”Homilia atribuída a São Gregório o Taumaturgo (c. 213-c. 270) bispo

Homilias sobre a sagrada Teofania, 4; PG 10, 1181

«Não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias»

[«Então veio Jesus da Galileia ter com João ao Jordão para ser batizado por ele. João opunha-se, dizendo: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por Ti"» (Mt 3,13-14)]. Na tua presença, Senhor Jesus, não posso calar-me, porque sou a voz, a voz que clama no deserto: «Preparai o caminho do Senhor». Sou eu que tenho necessidade de ser batizado por Ti e Tu vens a mim? [...] Tu, que eras no princípio, Tu, que estavas em Deus e eras Deus (cf Jo 1,1); Tu, que és o resplendor da glória do Pai e a imagem da sua substância (cf Heb 1,3); Tu, que, quando estavas no mundo, vieste aonde já estavas; Tu, que Te fizeste carne   e habitaste entre nós (cf Jo 1,14; 14,23), e tomaste a condição de servo (cf Fil 2,7); Tu, que uniste a Terra e o Céu pelo teu santo nome – és Tu que vens a mim? Tu, que és grande, ao pobre que eu sou? O Rei ao precursor, o Senhor ao servo? [...]

Conheço o abismo que separa a Terra do Criador. Sei que diferença há entre o pó da terra e Aquele que o modelou (cf Gn 2,7). Sei quão longe está de mim o teu sol de justiça, de mim que sou apenas a lâmpada da tua graça (cf Mal 3,20; Jo 5,35). E, embora Te encontres revestido pela nuvem puríssima do teu corpo, reconheço a minha condição de servo e proclamo a tua magnificência. «Não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias»; como ousaria, pois, tocar o alto imaculado da tua cabeça? Como ousaria estender a mão para Ti, que «estendeste os céus como um pavilhão» e «estendeste a terra sobre as águas» (cf Sl 103,2; 135,6)? [...] Que oração farei sobre Ti, que até as preces daqueles que Te ignoram acolhes?””

De tudo, o que mais me tocou mesmo foi a última frase: “Que oração farei sobre Ti, que até as preces daqueles que Te ignoram acolhes?”

Esta frase tocou-me por demais, e também me acalmou.

Claro, se Jesus ama incondicionalmente toda a humanidade, cada pessoa como é, a primeira coisa que temos a fazer é imitá-LO, amar toda a gente o melhor que soubermos e pudermos… e rezar por toda a gente, principalmente por quem mais longe se encontrar de O Conhecer e amar!

Se todos somos irmãos, temos essa obrigação. De rezar; de ajudar; de compreender…

Jesus não quer que ninguém se perca!

Senhor! Tem piedade de Todos nós!

Hermínia Nadais

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