segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

UM DIA DE CADA VEZ!

 

Sim! Esperamos o Natal, mas com muita calminha, pois em cada dia aprendemos e vivemos um pouquinho mais na espera ardorosa da vinda do Senhor.

Da vinda do Senhor??? Da festa da Sua Chegada visível ao nosso mundo que Ele criou e sempre olhou como Deus, e a partir daí nunca deixou porque, RES-SUSCITADO, mas está entre nós a olhar-nos o melhor que nós O deixamos porque nos criou livres e não se mete se lhe não dermos entrada. Como podemos dizer que O esperamos… se O sentimos tão bem no mais fundo do coração???

Claro que O não sentimos sempre, se não este mundo seria o céu, e não é, é o sítio onde safemos uma caminhada para lá, para o Céu. E esta caminhada nunca se faz sozinho, mas com Jesus e uns com os outros.

Já falei demais!

Não sei de quem é este texto, perdi o nome, mas acho-o muito importante. Já tem muitos anos, já ajudou, com toda a certeza, muitas pssoas a viverem, na espera do Natal de Jesus, um dia de cada vez!

“”Jesus Cristo, Filho de David, Filho de Abraão

Abraão, nosso pai na fé: A fé desvenda-nos o caminho e acompanha os nossos passos na história. Por isso, se quisermos compreender o que é a fé, temos de explanar o seu percurso, o caminho dos homens crentes. […] Um posto singular ocupa Abraão, nosso pai na fé. Na sua vida, acontece um facto impressionante: Deus dirige-lhe a Palavra, revela-Se como um Deus que fala e chama-o pelo seu nome. A fé está ligada à escuta. Abraão não vê a Deus, mas ouve a sua voz. Deste modo, a fé assume um carácter pessoal: o Senhor não é o Deus de um lugar, nem mesmo o Deus vinculado a um tempo sagrado específico, mas o Deus de uma pessoa, concretamente o Deus de Abraão, Isaac e Jacob, capaz de entrar em contacto com o homem e de estabelecer com ele uma aliança. A fé é a resposta a uma Palavra que interpela pessoalmente, a um Tu que nos chama pelo nosso nome.

Esta Palavra comunica a Abraão um chamamento e uma promessa. Contém, antes de tudo, um chamamento a sair da própria terra, um convite a abrir-se a uma vida nova, o início de um êxodo que o encaminha para um futuro inesperado (Gn 12,1). A perspetiva que a fé vai proporcionar a Abraão estará sempre ligada a este passo em frente que ele tem de dar: a fé «vê» na medida em que caminha, em que entra no espaço aberto pela Palavra de Deus.

Mas tal Palavra contém ainda uma promessa: a tua descendência será numerosa, serás pai de um grande povo (cf Gn 13,16; 15,5; 22,17). É verdade que a fé de Abraão, enquanto resposta a uma Palavra que a precede, será sempre um ato de memória; contudo esta memória […], sendo memória de uma promessa, torna-se capaz de abrir ao futuro, de iluminar os passos ao longo do caminho. Assim […], está intimamente ligada à esperança.””

Fé e Esperança, acreditar no Senhor e esperar por Ele, um dia de cada vez… mas praticando a Caridade, o Amor, pois Fé e Esperança sem Amor… vale-nos para quê?

Se Deus é Amor, Amemos o mais possível do Seu Jeito. Que sempre nos ajude!

Hermínia Nadais

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