sexta-feira, 4 de outubro de 2013
“Paz e alegria são sinais da presença de Deus na Igreja”
«Os discípulos estavam entusiasmados,
faziam programas, projetos para o futuro sobre a organização da Igreja
nascente, discutiam quem fosse o mais importante. Mas Jesus – explica o Papa –
os surpreende, transferindo o centro da discussão para as crianças: “Quem entre
vós é o menor de todos, este é o maior”:
“O futuro de um povo está justamente aqui,
nos idosos e nas crianças. Um povo que não cuida deles não tem futuro, porque
não terá memória e não terá promessa! E quanto é comum deixá-los de lado. As
crianças são tranquilizadas com uma bala, com um brinquedo. E os idosos são
impedidos de falar, ignorando seus conselhos …”.
E os discípulos, não entendiam:
“Eu entendo que os discípulos queriam a
eficácia, queriam que a Igreja prosseguisse sem problemas. E isso pode se tornar
uma tentação para a Igreja: a Igreja do funcionalismo! A Igreja bem organizada!
Tudo no lugar, mas sem memória e sem promessa! Esta Igreja, assim, não
funcionará: será a Igreja da luta pelo poder, do ciúme entre os batizados e
tantas outras coisas quando faltam memória e promessa”.
Portanto, a “vitalidade da Igreja” não está
nos documentos e nas reuniões “para planejar e fazer bem as coisas”: trata-se
de realidade necessárias, mas não são “o sinal da presença de Deus”:
“O sinal da presença de Deus é este, como
disse o Senhor: ‘Velhos e velhas se sentarão nas praças de Jerusalém, cada um
com sua bengala na mão por sua longevidade. E as praças da cidade estarão
repletas de meninos e meninas brincando. Brincadeira nos faz pensar em alegria:
é a alegria do Senhor. E esses idosos, sentados com a bengala na mão,
tranquilos, nos fazem pensar na paz. Paz e alegria: este é o ar da Igreja!”.»
Como gostei de meditar nestas palavras… e olhar
bem fundo no comportamento social com as crianças e idosos! Por um lado… eu também
sinto alguma culpabilidade pois muitas vezes falta-me o acolhimento mais
conveniente para lidar com aqueles e aquelas que são mais idosos e idosas do
que eu… mas por outro sinto uma certa satisfação porque, muito embora noutros
contextos e com outras palavras… tenho pensado muito no imenso valor desses dois
grupos etários. Com as crianças sempre trabalhei; com os idosos também já
trabalhei, o bastante para perceber claramente o seu imenso valor. Histórias de
vida que marcam… épocas que se perdem se os não ouvirmos e experiências que não
mais escutaremos se as perdermos…
Que aprendamos a valorizar sempre mais estas
pessoas tão queridas e que a Graça e a paz de Deus estejam connosco!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário