sexta-feira, 15 de agosto de 2014

“MARIA, MÃE DOS VIVOS”… MÃE DA HUMANIDADE!




 Com uma fé mais ou menos esclarecida e vivida, no dia de hoje, dia da Celebração da Sua Gloriosa Assunção ao céu, por toda  aparte se ouvem louvores a Maria! Ela é Mãe, Mensageira, Protectora, a atenção Suprema e Suprema Caridade e Acuidade, a sempre presente em todas as ocasiões a fazer tudo para nos encaminhar para o Seu Filho Jesus, a verdadeira e eterna felicidade!

Aquela que disse: “Filho, não têm vinho”… continua presente junto de cada um ou uma de nós, Seus filhos e filhas, para nos alertar do que devemos fazer segundo a vontade de Deus que sempre tão bem respeitou; e continua também incansavelmente a dizer-nos como outrora disse: “Fazei tudo o que Meu Filho vos disser!” Nós é que andamos pelo mundo com muita falta de atenção aos Seus doces e aconchegantes mimos e apelos.

Acerca da Grandeza suprema da Virgem Maria, já o Beato Guerric de Igny (c. 1080-1157), monge cisterciense, dizia:

“Maria é bem-aventurada entre todos os bem-aventurados, ela que foi escolhida antes e mais que todos os outros santos. O Senhor escolheu-a para morada, dizendo: «Este será para sempre o meu lugar de repouso, aqui habitarei, porque o escolhi» (Sl 131,14). Durante nove meses nela habitou; durante muitos anos com ela morou e era-lhe submisso […]. Agora, morando nela e com ela para sempre, sacia-a com a glória que os bem-aventurados conhecem. Exteriormente, dá-lhe a glória no corpo; interiormente, imprime nela a glória do Verbo […].
Esta única Virgem mãe, que se gloria de ter posto no mundo o Filho unigénito do Pai, estreita com amor esse mesmo Filho unigénito em todos os seus membros (Ef 5,30), e não enrubesce por ser chamada mãe de todos aqueles em quem vê Cristo já formado ou em formação. A primeira Eva […] foi chamada «mãe de todos os vivos» (Gn 3,20), mas na realidade foi a mãe dos que morrem. […] E, porque essa primeira Eva não pôde realizar fielmente o que o seu nome significa, foi Maria quem realizou esse mistério. Tal como a Igreja de que é símbolo, ela é a mãe de todos os que renascem para a vida. Sim, ela é a mãe da Vida que faz viver todos os homens (Jo 11,25; 5,25ss). Ao pôr a Vida no mundo, fez nascer, de uma certa maneira, para uma nova vida todos os que viriam a encontrar a sua própria vida nessa Vida […].
Eis porque esta bem-aventurada mãe de Cristo, sabendo-se mãe dos cristãos por via desse mistério, mostra também ser mãe destes pela sua solicitude e meigo afecto. […] Agora, «moramos no refúgio» da Mãe «do Altíssimo», moramos sob a sua protecção, «à sombra das suas asas» (Sl 90,1; 16,8). Mais tarde, partilharemos da sua glória e seremos confortados e fortalecidos no seu coração […], porque o Rei da glória pôs nela o seu trono. (in Evangelho Quotidiano)

Não sei… não encontro mais palavras certas para falar de Nossa Senhora, evocada com tantos nomes, mas sempre a mesma Senhora Angelical, mostrando-nos a cada instante ‘a sua profunda humildade, sua fé viva, sua obediência cega, sua oração contínua, sua mortificação ininterrupta, sua pureza divina, sua caridade ardente, sua paciência heróica, sua doçura angelical e sua sabedoria divina.’

Estes as dez principais virtudes da Mãe extremosa de Jesus, e que Ele partilha connosco dando-A por Mãe a toda a Humanidade.

Senhora da Assunção que tanto nos amais, cuidai da saúde de todos os povos, da saúde corporal mas acima de tudo da saúde moral e espiritual que culminará numa maior caridade fraterna, melhor convivência social e conquista da PAZ que o mundo necessita!

Pela Tua infinita bondade e desmedido Amor a Deus e aos homens, escuta-nos, Senhora!

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