segunda-feira, 18 de agosto de 2014

SIMPLESMENTE… MARAVILHOSO!



Pensando na verdadeira alegria cristã que surge sempre, qualquer que seja a  circunstância em que aconteça, a partir de um encontro profundo com Jesus Cristo, tive a dita de encontrar, ler e meditar nestas maravilhosas, sábias e verdadeiras palavras do Papa Francisco:
“…esta alegria é um dom que se alimenta de uma vida de oração, da meditação da Palavra de Deus, da celebração dos Sacramentos e da vida comunitária. Quando faltam estas coisas, aparecerão as fraquezas e dificuldades que obscurecem a alegria conhecida tão intimamente no início do nosso caminho.”
Quantas recaídas, quanta aprendizagem, quanto esforço e dedicação este comportamento exige, que só é possível mesmo com uma ajuda muito especial de Deus, que nunca nos falha. E o Santo Padre continua:
“Sei, por experiência, que a vida comunitária nem sempre é fácil, mas é um terreno providencial para a formação do coração. Não é realista esperar que não haja conflitos: surgirão incompreensões e será preciso enfrentá-las. Mas, apesar destas dificuldades, é na vida comunitária que somos chamados a crescer na misericórdia, na paciência e na caridade perfeita.”
 A esta parte, quanto devo aos grupos onde tenho participado em diferentes actividades apostólicas, mas principalmente aos grupos do MCC (Movimento dos Cursilhos de Cristandade)!... Actualmente... não sei mesmo que seria de mim sem esses grupos, onde se fomenta o estudo da Palavra, a oração e a acção pastoral nos ambientes onde estivermos inseridos! O Santo Padre, falando aos cristãos da Coreia, lembra que:
“A experiência da misericórdia de Deus, alimentada pela oração e pela comunidade, deve plasmar tudo o que sois e tudo o que fazeis. A vossa castidade, pobreza e obediência tornar-se-ão um testemunho jubiloso do amor de Deus, na medida em que permanecerdes firmes sobre a rocha da sua misericórdia. Verifica-se isto particularmente no que se refere à obediência religiosa. Uma obediência madura e generosa exige que adirais na oração a Cristo, o qual, assumindo a forma de servo, aprendeu a obediência por meio do sofrimento (cf. Perfectae caritatis, 14). Não há atalhos: Deus quer os nossos corações por inteiro, e isso significa que temos de nos «desapegar» e «sair de nós mesmos» sempre mais.”
Estas palavras foram dirigidas aos cristãos consagrados, com voto de pobreza, obediência e castidade, mas vendo bem o seu alcance, são palavras que têm a ver com todos os cristãos em geral. Quando se fala de pobreza não quer dizer que não tenhamos nada material, mas que usemos tudo quanto é material com moderação e desapego, atentos a quem nos rodeia, partilhando o que sobra com quem tem menos do que nós; obediência, não quer dizer que obedeçamos cegamente, mas com a Sabedoria que nos vem do Alto e nos ajuda a ter sempre presente a vontade de Deus expressa de muitas formas o que nos leva, em qualquer circunstância, a fazer o que devemos; quando se fala de castidade, todos temos que ter presente que o nosso corpo, qualquer que seja a opção de vida que tivermos adoptado, é sempre templo do Espírito Santo de Deus que o habita, pelo que, pense o mundo o que pensar e diga o que disser, tem que se conservar sempre puro e casto!
Sair de nós mesmos, dos nossos apegos, das nossas debilidades e fraquezas,  é condição necessária para seguirmos o Evangelho da Boa Nova de Jesus  Cristo que nos leva a ir ao encontro de quem nos rodeia de modo a que toda a gente se possa sentir realizada e feliz!
Tudo isto que é para todo o ser humano e acima de tudo para todo o cristão ou cristã, é simplesmente maravilhoso e encantador!
Obrigada Papa Francisco por tão bem nos alertar para toda estas verdades. Que Deus seja louvado!

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