Quem é o maior no reino
dos céus foi uma questão posta pelos apóstolos a Jesus, que lhes apresentou uma
criança enfatizando a necessidade de nos irmos fazendo como crianças para
vivermos de acordo com a vontade de Deus.
A criança é simples, muito
curiosa e ávida de saber sempre mais, não fica parada, movimenta-se, procura
aproveitar bem todo o tempo de que dispõe, acredita no que se lhe diz, é meiga
e dócil ao que lhe é sugerido…
Temos a tentação de não olhar
as crianças como devemos, mas são inúmeras as suas capacidades… e é como
uma criança que Jesus diz que devemos
ser!
Não podemos ser como
crianças no saber pouco e gastar o tempo em brincadeiras… mas no desejar saber
mais e gastar o tempo a aprender a viver cada vez melhor, com mais amor no coração
e desejo de partilha de vida.
A criança é sempre uma
terra boa, pena que nem sempre é bem aproveitada!
O Papa Francisco diz
numa certa ocasião, acerca da Parábola do Semeador que é Jesus Cristo:
“Somos o terreno onde o Senhor incansavelmente lança a semente da
Sua Palavra e do Seu amor. Com que disposição a acolhemos? E perguntemo-nos:
como está o nosso coração? A qual terreno se parece: com o da beira do caminho,
uma pedreira, um arbusto? Depende de nós nos tornar terra boa sem espinhos nem
pedras, mas arado e cultivado com carinho, para que possa produzir bons frutos
para nós e para nossos irmãos.
E nos fará bem não esquecer que também nós somos semeadores. Deus
semeia a boa semente, e também aqui podemos nos perguntar: que tipo de semente
sai do nosso coração e da nossa boca? As nossas palavras podem fazer tão bem,
mas também tão mal; podem curar e podem ferir; podem encorajar e podem
deprimir. Lembrem-se: o que conta não é o que entra, mas o que sai da boca e do
coração.
Que Nossa Senhora nos ensine, com o seu exemplo, a acolher a
Palavra, protegê-la e fazê-la fecundar em nós e nos outros.”
Que
o Espírito Santo nos dê a Sabedoria de aprendermos a ser eternas crianças na
busca constante da verdadeira felicidade só realmente possível nos braços do
Pai!
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