segunda-feira, 4 de março de 2013
A FIGUEIRA ESTÉRIL!
A mulher estéril ou o homem estéril não
têm filhos! Uma árvore estéril não dá frutos! Uma figueira estéril não dá
figos! Uma árvore de fruto… sem fruto… não serve para nada!
Nós, podemos não pensar, mas somos
árvores de fruto! Deus espera que cada um de nós dê ao mundo inúmeros frutos
provindos da floração do AMOR que brota da vivência pessoal e comunitária da
Boa Nova que Jesus Cristo veio trazer ao mundo!
É que a esterilidade física dos homens e
mulheres, de qualquer árvore ou espécie animal… é sempre substituída pela
fecundidade de outros seres da mesma espécie… e a vida dessas espécies pode continuar,
indefinidamente!
Bem mais grave que qualquer uma destas esterilidades…
é a nossa esterilidade interior… aquela que faz de nós pessoas tão egoístas e
egocentristas que não conseguem fazer nada bem… nem nada de bom!
A figueira sem frutos do Evangelho deste
Domingo… pode ser a minha imagem… pode ser a tua imagem… pode ser a imagem
daquele ou daquela que nos circundam e connosco convivem no dia a dia da vida.
A figueira sem frutos do Evangelho deste
Domingo… pode ser… ainda… qualquer uma das nossas comunidades, civis ou
religiosas, cujos membros não sejam solidários entre si, não se escutem, não se
abram uns com os outros, não se preocupem nem lutem pelo bem-estar uns dos
outros… não vivam do AMOR com que Deus os criou nem para o AMOR para que foram
criados por Deus.
Em pleno Tempo Quaresmal, num Ano da Fé,
com um Papa que resignou humildemente para o bem-estar e crescimento espiritual
da Igreja em todos os seus membros, e com os Cardeais reunidos a preparar o
Conclave para elegerem um novo Papa… tenho comigo mais de mil razões para
tentar mudar… para tentar converter o meu desleixo espiritual em momentos de
oração mais fervorosa na firme esperança de avivar mais profundamente a Fé,
para tentar mudar os meus comportamentos menos amáveis em gestos de apoio,
carinho, ternura, aceitação, ajuda, partilha, CARIDADE e AMOR, porque, “onde há
Caridade e Amor, habita Deus”, e eu/nós somos ou devemos ser… habitações de
Deus para o aconchego dos irmãos que de nós necessitarem, pois foi para isso
que Deus nos criou!
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