terça-feira, 5 de março de 2013
QUE ÁRVORE SOU EU?!...
Que
árvore sou eu… não sei! Não sei que árvore sou… e também não sei muito bem que
árvore quero ser… e acho mesmo que não compete a mim sabê-lo!
As
voltas da minha vida já foram mais que muitas! E quando eu primava por levar a cabo
as minhas escolhas… as coisas acabavam por correr mal e eu sofria que me
fartava!
Depois
de muitas quedas e ressurgimentos… de muito navegar em águas tumultuosas e
também nalgumas zonas de águas calmas e ternurentas a encher-me de doçuras inefáveis…
aos pouquinhos, com a ajuda do Espírito Santo e dos amigos e amigas que comigo
convivem neste vale de alegrias e lágrimas na busca do caminho da “Casa
Paterna”, fui revendo as minhas atitudes e remodelando a minha vontade ao que
entendi melhor para mim e para todos!
Agora…
posso viver mais tranquilamente, porque a árvore que eu quero ser é aquela que
Jesus quer que eu seja… e isso irei descobrindo aos poucos… no dia a dia da
vida… com momentos bons e menos bons como é próprio de todos os seres humanos!
Numa
qualquer ocasião Jesus disse que “pelos frutos os conhecereis”!
Eu…
tento esforçar-me para produzir frutos de alegria, paz, paciência, consenso, amizade,
comunhão, fraternidade, solidariedade, sabedoria, entendimento, harmonia, humildade,
fortaleza, docilidade, partilha… mas às vezes as tempestades interiores são de
tal ordem que estrago tudo em poucos segundos!
Sim…
sou eu que estrago tudo! As pessoas que vivem comigo são livres de ser como são
e não têm culpa das minhas fraquezas… eu é que tenho de aprender a ser uma
pessoa moderada, forte e coesa!
Os
ventos… venham de que lado vierem, eu é que tenho que os saber controlar e de
me habituar a proceder com a segurança que me é apresentada para ser mais fácil
segurar-me de pé… não cair!
Mas…
sou pessoa fraca… caio facilmente, e em vez de fazer o que quero… acabo por
fazer o que nunca quis!
Depois…
vem o arrependimento, o querer emendar o desconcertado, o esforço para voltar ao
verdadeiro caminho e a súplica ao Senhor da Misericórdia infinita que me deite
a mão e me dê força para me levantar e não voltar a cair!
Ser
humilde… é reconhecer-nos tal qual somos!
A
minha humildade deve ser muito pouca, porque muitas vezes não me reconheço nas
minhas ações… nem sei muito bem discernir o que está bem ou menos bem!
Esta
é a razão porque não sei muito bem que árvore serei!
E
continuo a pedir ao Espírito Santo que me ajude a ser a árvore que Deus sonhou!
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