segunda-feira, 11 de março de 2013
Domingo… do PAI DA MISERICÓRDIA!
O
dia foi cheio! Muito cheio! Recheado de surpresas e belezas, nervosismos e
descarrilamentos desapropriados, partilhas e vivências inesperadas… tudo muito
mais agradável e proveitoso do que eu previa!
Pedi-TE
muito, Senhor, que assim fosse! Perdoa os meus desalinhos… e obrigada… muito
obrigada… estiveste comigo todo o tempo, e eu não o merecia! Obrigada!
Às
vezes parece que fico numa situação estranha que ninguém entende… e não pode
entender mesmo… porque é quando fico com a vida mais absorvida pelo meu egoísmo
egoísta e patético que nem eu me entendo a mim mesmo… como é que as outras
pessoas me podem compreender???!!!
Incrível…
me dirão! De facto, é incrível para quem tem a dita de não sentir o que eu
sinto, mas para mim, que muitas vezes me não entendo comigo não é nada incrível…
é a mais pura das realidades!
Esta
pessoa é louca… me dirão! Mas não sou pessoa louca… tenho que pensar em mim e
dialogar comigo para me poder autodeterminar e dominar… e mesmo assim é muito
difícil! Sou pessoa muito teimosa e convencida, difícil de converter!
Hoje…
a Parábola do Filho Pródigo foi mais uma vez objeto de meditação que me
preencheu o pensamento!
Comecei
por interiorizar todo o procedimento do filho mais novo… mas sinceramente não
consegui recordar todas as vezes em que me revi nele! Sei que foram muitas! Só
com uma diferença! Não me lembra que tenham sido situações criadas
premeditadamente para errar e para gozar com os erros… por pura libertinagem!
Acho mesmo que foi mais pelas minhas fraquezas que me levaram a isso… e ainda
levam algumas vezes… muito embora talvez não com tanta gravidade… ou… até
talvez sim… pois quanto mais reentrados estivermos na vida do Pai, mais grave
se tornará o nosso ser filho transviado como o pródigo!
Depois…
pus-me a pensar qual seria o lugar desse filho pródigo… o mais novo… no coração
do irmão mais velho que ficou tão amuado com o comportamento do Pai aquando o
seu regresso à Casa Paterna.
Este
filho também não era nada bom… ainda que muito obediente e bem comportado! O
não se agradar do acolhimento feito ao irmão e o sentir-se preterido por o Pai
nunca lhe ter proporcionada uma festa com os amigos, demonstrou que se julgava
importante em relação a ele e desrespeitou o sofrimento do Pai na ausência do
filho e a alegria do Pai no seu regresso!
Há
ainda outras situações a ter em conta: o filho mais novo lembrou-se de
regressar a casa do Pai porque estava a passar fome e lá havia pão com fartura até
para os criados; não pensou em ser tratado como filho, mas como criado; o filho
mais velho, instado pelo Pai a entrar em casa, diz-lhe: “àquele Teu filho que
destruiu toda a tua fortuna numa vida dissoluta ofereces-lhe um vitelo gordo e
uma festa com os amigos… o que nunca fizeste a mim que nunca te desobedeci…
Concluindo…
nenhum dos filhos chamou o Pai, de Pai!… O Pai era patrão dos criados para o
filho mais novo… e Pai do filho mais novo para o filho mais velho – nenhum O
chamou de PAI!
Estes
comportamentos dos filhos, além de me fazerem refletir nas muitas situações em
que me pareço com o filho mais novo e com o filho mais velho… lembram-me aqueles
momentos desesperados ou de muita satisfação em que acabo por me esquecer da
infinita misericórdia que Deus Pai tem por mim, faça eu o que fizer - e por
todos os homens e mulheres, façam eles ou elas o que fizerem!
Pai
Misericordioso e bom, faz com que todos os homens e mulheres Te vejam e sintam
como Pai paciente e compassivo, compreensivo e cheio de bondade, ansioso por
que nos voltemos para Ti para nos encheres dos Teus mimos ímpares como fizeste
com o Filho Pródigo e das Tuas Palavras e gestos acolhedores como os que
tiveste com o filho mais velho!
Divino
Espírito Santo, faz com que a Humanidade sinta a doçura de Deus como ELA é… e
protege os Cardeias de todo o mundo
reunidos em Roma para que TE escutem e prestem atenção aos Teus gemidos
inefáveis, de modo a que no Conclave do dia 12 sejas Tu, Santo Espírito de
Deus, a eleger o novo Papa!
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