terça-feira, 23 de julho de 2013

ALGO NUNCA VISTO!





Hoje, quero prender-me nos Jovens que não param de me surpreender!

Através da Agência Noticiosa Zenit soube que a Juventude Inter-religiosa do Rio de Janeiro, nas vésperas das Jornadas Mundiais da Juventude, promoveu a realização de um Seminário onde afluíram cerca de 150 participantes, jovens católicos, judeus e muçulmanos, todos num diálogo fraterno e construtivo! É de lembrar que a falta de cultura é o maior estorvo à compreensão! Os jovens participantes neste acontecimento que não teve igual até agora, são universitários, que se mostram dispostos a continuar a construir pontes entre os membros efetivos dessas religiões monoteístas, ao que penso se poderão juntar, oportunamente, outras religiões de menor importância sociológica, e todas as pessoas de todas as idades, sem exceção, para a compreensão e paz entre todos os povos, o que tanto necessitamos.

Segundo a notícia no evento viam-se “muitos jovens com camisetas de paróquias ou movimentos católicos, rapazes com o kipa judaico e moças com o hijab, o véu típico muçulmano”. Unidos na diversidade de opiniões e formas de viver a fé, a compreensão mútua do diálogo foi de tal ordem que chegou ao ponto dos organizadores decidirem não oferecer ao público nenhum tipo de comida ou bebida no intervalo, uma vez que pela celebração do Ramadã os muçulmanos neste período fazem jejum enquanto há sol. Mas o inédito é que, para atender a necessidades particulares… foi um… muçulmano… que, excecionalmente, manteve a cantina aberta.

Os participantes eram de vários países do mundo, e também houve adultos e autoridades religiosas que estiveram presentes.

Segundo a mesma notícia as afirmações dos jovens das diversas religiões nos esforços despendidos na busca do diálogo inter-religioso, completaram-se!

Fernando Celino, da Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro, afirmou: “Eu comecei a frequentar a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, que se reunia num centro de umbanda. Embora eu nunca tenha tido preconceitos contra outras religiões, esse contato acabou com os estereótipos que eu tinha. E, especialmente, eu fiz grandes amigos”.

A católica Aline Barbosa, coordenadora da Pastoral da Juventude, disse: “Nós reconhecemos a Deus como criador. A partir daí, nos reconhecemos como irmãos, prontos a amar o próximo”.

Rodrigo Baumworcel, judeu da Associação Hillel, acrescentou: “A oração serve como ponte entre as religiões”.

E é deste modo que os jovens, senhores do mundo de amanhã, nos dão o exemplo de anunciar “que é possível construir um mundo de fraternidade e paz”.

Que o Espírito Santo esteja com eles e me(nos) ajude a segui-los nas suas iniciativas, a bem de toda a Comunidade Mundial!

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