segunda-feira, 29 de julho de 2013

SABER REZAR… É SER TOTALMENTE LIVRE!...





Rezar como convém, é muito difícil!

Dizer muitas palavras… papaguear muitas palavras, poderá até parecer enfadonho… mas é fácil! Muito fácil!

Rezar como convém, às vezes ou muitíssimas vezes é mesmo permanecer em silêncio profundo! E fazer silêncio interior para podermos rezar, despojarmo-nos de tudo o que somos e temos dentro de nós para podermos escutar a vontade de Deus é muito difícil, muito mesmo!

Li algures que só uma pessoa entre mil tem a graça de saber orar! Esta afirmação mostra claramente a dificuldade da oração! Orar é difícil! Mas não impossível!

Recordo uma irmã Paulina quando dizia que, se em meia hora ou uma hora destinada à oração conseguisse ter uns minutinhos de oração correta já ficava muito contente!

Se sabemos que é assim, não podemos desanimar, temos de orar sempre!

Orar é escutar Deus, é ligar-se com Ele, é querer entrar no Seu íntimo para que nos indique o verdadeiro caminho a seguir! Só no cumprimento mais ou menos aproximado da vontade de Deus a nosso respeito poderemos ser realmente livres, responsáveis, e minimamente felizes porque livres e responsáveis!

Meditemos nestas palavras do Papa Francisco, extraídas de Zenit:



“Se um cristão não sabe como falar com Deus, não sabe ouvir a Deus em sua própria consciência, não é livre, não é livre.

Por isso, devemos aprender a escutar mais a nossa consciência. Mas atenção! Isso não significa seguir o próprio eu, fazer o que me interessa, o que me convém, o que eu gosto... Não é isso! A consciência é o espaço interior da escuta da verdade, do bem, da escuta de Deus; é o lugar interior da minha relação com Ele, que fala ao meu coração e me ajuda a discernir, a compreender o caminho que deve percorrer, e uma vez tomada a decisão, a ir avante, a permanecer fiel.

Tivemos um exemplo maravilhoso de como é esta relação com Deus na própria consciência, um recente exemplo maravilhoso. O Papa Bento XVI nos deu um grande exemplo quando o Senhor lhe fez entender, na oração, qual era o passo que ele tinha que dar. Ele seguiu, com grande sentido de discernimento e coragem, a sua consciência, ou seja, a vontade de Deus que falava ao seu coração. E este exemplo do nosso Pai faz bem a todos nós, como um exemplo a seguir.

Nossa Senhora, com grande simplicidade, escutava e meditava no íntimo de si a Palavra de Deus e o que estava acontecendo com Jesus. Seguiu seu Filho com profunda convicção, com firme esperança. Maria nos ajude a nos tornar sempre mais homens e mulheres de consciência, livres na consciência, pois é na consciência que se dá o diálogo com Deus; homens e mulheres capazes de escutar a voz de Deus e segui-la com decisão.”



Que o Espírito Santo me(nos) ajude a aprender a rezar!

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