segunda-feira, 22 de julho de 2013

Na realidade da vida… AS VERDADEIRAS RIQUEZAS!



Hoje, tendo em mente a Jornada Mundial da Juventude, penso seriamente na Família, formada pela união de dois jovens!

Há muitos encontros de jovens, pelas mais variadas razões! Mas quando o encontro de dois jovens, um rapaz e uma rapariga, provoca uma certa atração e bem-estar numa situação de empatia e gosto de estar juntos, poderemos estar perante o início de um namoro, ou seja, de um estudo mútuo… cada qual de si mesmo e um do outro… no sentido de ajustar as ideias e os quereres que levem a uma boa vida em comum, no casamento.

Agora, a preparação do casamento é… mais ou menos… assim, pois os jovens na sua esmagadora maioria têm a possibilidade de puderem construir as suas próprias vidas! Mas faz tempo que as decisões de serem ou não namorados dependia somente dos pais, que sonhavam apenas com a riqueza e bem-estar material, ideias que, naquela como na nossa época, são atrativas e para muitos consideradas valores, mas que, de facto, são contra o que deve ser a nossa verdadeira tarefa cristã de seguir Jesus Cristo.

Quando a preparação de uma união matrimonial visa acima de tudo as riquezas materiais, é mais do que certo estar condenada ao fracasso!

Somos pessoas com um corpo, é muito natural que se pense no bem-estar material! Mas sem descurar o auto e hétero-conhecimento, pois esses, sim, são imprescindíveis a um bom entendimento e relacionamento mútuo e a um bom crescimento a dois, pois são a raiz das verdadeiras riquezas pessoais, familiares e sociológicas.

Colocar os bens materiais em primeiro lugar é dificultar o encontro pessoal e comunitário e a vivência dos verdadeiros caminhos de Jesus Cristo.

Todos nós podemos ter a pretensão de ser materialmente ricos, e isso não é mal nenhum! Mas temos de definir prioridades, porque, repito, as verdadeiras riquezas não são os bens materiais!

Mas… os bens materiais, e as qualidades morais e espirituais, são dois tipos de riquezas diferentes, que podem ser opostas entre si, o que é muito mau, ou interligar-se, o que pode ser muito bom! Se conseguirmos aprender a usar o dinheiro ou bens que temos em abundância a favor de quem necessita é um enormíssimo bem!

Temos de aprender a ser o que somos, a aceitar-nos como somos e a viver com o que temos, alegremente! Pois ainda que não tenhamos muito dinheiro ou bens materiais, todos temos inúmeras riquezas que há a descobrir e fomentar para o bem próprio ou alheio, certos de que é com tudo o que somos e temos que caminhamos para Deus!

O dinheiro e riqueza material em si mesmo não têm nada de mal, muito pelo contrário, serão um enormíssimo bem se não pensarmos somente nelas para nós mesmos mas, vivendo nos caminhos do Evangelho de Jesus Cristo, aproveitarmos essas mesmas riquezas para implementarmos o crescimento global da sociedade ajudando quem necessita.

Temos de ter presente que a nossa maior riqueza provém dos dons que cada um de nós tem, a inteligência, memória, vontade, sensibilidade, coerência, firmeza, solidariedade… tudo o que se possa resumir na palavra AMOR!

Se usarmos os bens materiais com amor e por amor, seremos imensamente ricos, porque só consegue proceder assim quem está imbuído da verdadeira moral e bons costumes – de uma vida de acordo com o que Deus quer!

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