segunda-feira, 15 de julho de 2013
A UNIVERSALIDADE DA ORAÇÃO
Quer queiramos ou não…
se por um lado somos seres sociais por excelência onde deveria reinar a
solidariedade e união fraterna, por outro, sem sequer o pensar, somos egoístas
e egocêntricos natos, o que se pode verificar em quase tudo o eu fazemos. É a
minha casa, o meu carro, a minha mulher, o meu marido, o meu filho, a minha
filha, a minha mãe, a minha amiga, o meu amigo!!!…
Tanto meu… e tanto
minha!!!... É tudo… ou quase… meu ou minha!!!...
E por onde anda o “nosso”
ou a “nossa”? Por onde anda a nossa fraternidade e solidariedade!
Não sei! Tenho pensado
muito nisto… pois esta é uma atitude que se nota em quase tudo… até na oração… em toda a
oração… muito embora mais na pessoal do que na comunitária!...
Senhor… olha o meu
amigo, a minha amigo, o meu filho… a ladainha repete-se sempre todinha… todinha
mesmo!
Eu tenho a minha
experiência pessoal que me diz que é assim! Pelo menos comigo tem sido, é
natural que eu seja diferente das outras pessoas… mas isto é uma coisa que eu tenho
de mudar!
Deus é Pai de todos;
Jesus é o Salvador e Irmão de todos; e todos precisamos de Deus e uns dos
outros!
Como é possível eu
pensar tanto nos “meus” e nas “minhas”… e esquecer que, no final de contas,
nada é estritamente nosso, pois nem nós próprios nos pertencemos a nós mesmos?!...
Não sei! Egocentrismo
puro à mistura com uma grande ignorância, só pode ser!
Tenho de mudar! Urge
fazer da nossa oração uma oração universal!
Quando rezarmos…
pensemos na nossa ignorância, pois nunca sabemos ao certo o que está certo ou
errado… a não ser que peçamos somente que se faça a vontade de Deus, o que Deus
achar melhor!
A vontade de Deus, sim,
é uma certeza irrevogável! E então, nesta certeza e disposição interior,
pensemos em tudo e em todos e coloquemos tudo nas mãos de Deus porque Ele, sim,
é o único que sabe muito bem tudo o que é melhor para cada um de nós!
Que Ele me(nos) ajude a
aprender a rezar como convém!
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