sábado, 6 de julho de 2013
FAMÍLIA… AMOR… TRABALHO E SOCIEDADE!
Deus é Amor!
A Família, fonte de vida
e a célula fundamental da Sociedade, tem como base fundamental o Amor!
O desenvolvimento social
só acontecerá se alicerçado no Amor, em Deus!
Assim, a Doutrina Social
da Igreja é importantíssima para o desenvolvimento da Família dentro da
Sociedade em que está inserida na implementação de uma maior justiça, bem-estar
e paz!
Mais do que nunca, tento
dar a maior atenção à Agência Zenit que notícia tudo quanto é mais importante
na vida da Igreja e, consequentemente, do Santo Padre, que tem aproveitado as
homilias da Eucaristia celebrada ou concelebrada na capela de Santa Marta para
ir catequizando os cristãos levando-os a trilhar cada vez com mais segurança os
caminhos de Deus, do Amor!
Já não me lembro a quem
o Papa Francisco se dirigia, mas mais uma vez passo a descrever parte de um
texto guardado e que considero muito importante para o trabalho dos leigos
extraído da intervenção do 25 de Maio:
“… gostaria de começar agradecendo a vocês pelos seus esforços em
aprofundar e difundir o conhecimento da doutrina social, com os seus cursos e
publicações. Acho que é muito bonito e importante este seu serviço ao
magistério social, como leigos que vivem na sociedade, no mundo da economia e
do trabalho.
É justamente a tratar do trabalho que se orienta esta sua
convenção, na perspectiva da solidariedade, que é um valor fundamental da
doutrina social, conforme fomos lembrados pelo beato João Paulo II.
Ele, em 1981, dez anos antes da Centesimus Annus, escreveu a
encíclica Laborem Exercens, inteiramente dedicada ao trabalho humano.
O que significa “repensar a solidariedade?”. Certamente, não
significa pôr em discussão o magistério recente, que, aliás, demonstra cada vez
mais a sua visão profunda e a sua atualidade. "Repensar" me parece,
antes, que significa duas coisas: em primeiro lugar, combinar o magistério com
o desenvolvimento sócio-econômico, que, por ser constante e rápido, apresenta
sempre novos aspectos; em segundo lugar, "repensar" significa
aprofundar, refletir mais, para fazer emergir toda a fecundidade de um valor
–que é a solidariedade, neste caso–enraizado no Evangelho, ou seja, em Jesus
Cristo, e que, como tal, contém potencialidades inesgotáveis.
A atual crise econômica e social aumenta a urgência desse
"repensar" e sublinha ainda mais a verdade e a atualidade de
afirmações do magistério social como a que lemos na Laborem Exercens: "Ao
voltarmos o olhar para toda a família humana [...] não pode deixar de
atingir-nos um fato desconcertante e de proporções imensas: enquanto, por um
lado, conspícuos recursos da natureza permanecem inutilizados, há, por outro,
legiões de desempregados e subempregados e multidões sem fim de famintos, fato
este que, sem dúvida, testemunha que [...]algo não está funcionando" (nº
18).
É um fenômeno, o do desemprego, o da falta e da perda de trabalho,
que vem se espalhando veloz por vastas áreas do ocidente e que estende de forma
alarmante os limites da pobreza. E não há pior pobreza material, urge
salientá-lo, que aquela que não permite ganhar o pão e que priva da dignidade
do trabalho.
Esse "algo que não está funcionando" já não diz respeito
apenas ao sul do mundo, mas ao planeta inteiro. Daí a necessidade de se
"repensar a solidariedade" não mais como simples assistência aos mais
pobres, mas como uma revisão global de todo o sistema, como busca de caminhos
para reformá-lo e corrigi-lo de modo coerente com os direitos fundamentais do
homem, de todos os homens.
Essa palavra, "solidariedade", que, como se fosse má
palavra, não é bem vista pelo mundo econômico, precisa ter restaurada a sua bem
merecida cidadania social. A solidariedade não é só mais uma atitude, não é uma
esmola social, mas um valor social. E nos pede cidadania.
A atual crise não é apenas econômica e financeira. Ela está
enraizada em uma crise ética e antropológica. Seguir os ídolos do poder, do
lucro, do dinheiro, com prioridade sobre o valor da pessoa humana, tornou-se
regra básica de funcionamento e critério decisivo de organização. Foi
esquecido, e ainda se esquece, que, acima dos negócios, da lógica e dos
parâmetros do mercado, está o ser humano e existe algo que é devido ao homem como
homem, em virtude da sua dignidade profunda: oferecer-lhe a possibilidade de
viver com dignidade e de participar ativamente do bem comum.
Bento XVI nos lembrou que toda atividade humana, inclusive a
econômica, precisamente porque é humana, deve ser estruturada e
institucionalizada de forma ética (cf. carta encíclica Caritas in veritate,
36). Nós devemos retornar à centralidade do homem, a uma visão mais ética das
atividades e das relações humanas, sem medo de perder alguma coisa.”
Penso que estas palavras
do Santo Padre seriam um boa reflexão familiar, pois é na Família que se forma
e transforma a sociedade!
Prestemos muita atenção
a Zenit e outras agências noticiosas que nos vão fazendo chegar as palavras e ensinamentos
do Santo Padre, que é a voz de Deus junto dos homens! Quanto mais atenção dou
às suas palavras, mais me olho interiormente e mais graças dou ao Senhor porque
o Papa Francisco é o nosso Papa!
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