quinta-feira, 11 de julho de 2013
MOMENTOS DESATINADOS
Quando os dias tropeçam nas encruzilhadas e nos deixem
perdidos algures sem saber o que fazer na vida para que tudo comece a ter outra
orientação, o sentimento é de grande impotência e profunda nostalgia! A “chuva”
dos olhos acaba por cair sem se saber muito bem porquê nem para quê… porque…
muito simplesmente… cai!
Criados para a comunidade, acabamos por nos sentir
amalgamados e terrivelmente sós… sem saber sequer como esconder ou expressar o
sentimento que nos vai devorando, aos poucos, o corpo e a alma, numa morte misteriosa,
silenciosa, amargurante e lenta!
Onde andarás, Senhor e companheiro de todos os
segundos… para consentires que isto nos aconteça?! Que quererás com tudo isto…
e que eu não consigo vislumbrar?!
Se o passado só nos deve servir para dele tirarmos a experiência
necessária para nos aperfeiçoarmos de modo a prepararmos e vivermos melhor o
futuro… porque não aprendemos a viver com as coisas passadas como convém, recordando
os bons momentos e aproveitando ao máximo a aprendizagem que nos proporcionaram
os menos bons ou mesmo maus?! Se temos a certeza de que nada vale a ninguém o
nervosismo e impaciência nem a preocupação e canseira… porque não conseguimos
trocar de vez estes comportamentos horríveis pela tão apetecível serenidade, compreensão,
aceitação, harmonia, paz e tranquilidade?! Se queremos esquecer e desculpar a
nós mesmos e aos outros as asneiras cometidas… porque é que os sentimentos de
revolta nos são sempre tão presentes e nos amarguram tanto a existência?! Será que nalgum dia, hora, minuto ou segundo… o
azedume ajuda a resolver alguma situação?!…
Fazer sempre ou inúmeras vezes o contrário do que se
sabe, pensa e afirma… só pode ser a loucura de “sermos humanos”… não encontro melhor
resposta para estes comportamentos torpes e insensatos!
Como eu… estarão inúmeras pessoas… porque dificuldades
e desencontros… connosco próprios e com quem connosco convive… é o que não
falta nunca! Também… olhando tudo mais calma e profundamente… que valor teria a
caminhada da vida se fosse sempre percorrida por caminhos planos!...
O “TAL” JC, O PERSONAGEM mais recordado de há mais de
dois mil anos, que tenta ininterruptamente das mais diversas formas agarrar e
colocar aos ombros “estas” ovelhinhas tresmalhadas e doentes… também não teve
caminhos planos!
Que Ele nos ampare com a Sua Graça e com a força do
Seu Santo Espírito, AMÉM!
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