Falar de medo e difícil, porque toda a gente, mais ou menos, tem medo!
Esta
história dos tempos de confinamento é o medo de apanhar o covid. Eu, que gosto
de visitar amigos e andar por aí na bysca de alguém, só tenho saído de casa
para ir à Missa, pois ultimamente são os meus netos e filha que e fazem as
compras.
Eu
não posso dizer que tenho medo, mas respeito a opinião dos meus filhos, netos e
demais família, e então vou ficando por casa. Não sei por quanto tempo. Deus o
sabe.
Mas
há formas de perder o medo.
“”Narrativa
de três companheiros de São Francisco de Assis (c. 1244)
São
Francisco é curado de seus temores por um leproso
Um
dia, indo o jovem Francisco a cavalo perto de Assis, veio ao seu encontro um
leproso. Habitualmente, Francisco tinha horror aos leprosos, pelo que teve de
fazer violência sobre si para descer do cavalo, dar-lhe uma moeda de prata e
beijar-lhe a mão. Tendo recebido do leproso um beijo de paz, voltou a montar e
seguiu caminho. A partir de então, começou a ultrapassar, a pouco e pouco,
aquela sua limitação, até conseguir, pela graça de Deus, uma vitória perfeita
sobre si próprio.
Alguns
dias mais tarde, muniu-se de uma grande quantidade de moedas, dirigiu-se ao
hospício dos leprosos e, reunindo-os a todos, deu uma esmola a cada um,
beijando-lhes a mão. No regresso, o que anteriormente lhe parecia repugnante –
ver ou tocar os leprosos – tinha-se transformado em verdadeira doçura. Ver
leprosos fora-lhe tão penoso, que não só se recusava a vê-los como a
aproximar-se das suas habitações; e, se lhe acontecia vê-los ou passar perto da
leprosaria [...], desviava o rosto e apertava o nariz. Mas a graça de Deus
tornou-o tão próximo dos leprosos que, como atesta no seu testamento, vivia
entre eles e servia-os humildemente. A visita aos leprosos tinha-o
transformado.””
O
medo perde-se enfrentando as situações, não sozinhos, mas com os olhos em Deus
e nos irmãos que necessitem de nós!
Deixamo-nos
ficar por casa, e rezamos, mas só isso não basta- no entanto os confinamentos
são pensados pelas pessoas responsáveis pela saúde, e também temos de os respeitar!
Ainda
bem que desta vez deixaram as Igrejas de fora, pelo menos à Eucaristia podemos
ir, o que já é muito bom.
Gostei
muito deste texto e vou pensar muito nele, tenho sido corajosa, mas quero ser
mais!
Hoje
é o dia dos Pastorinhos de Fátima, Santos Jacinta e Francisco Marto!
Que
velem por nós e peçam ao Senhor a coragem de que precisamos!
Que
Deus nos ajude
Hermínia
Nadais
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