domingo, 17 de janeiro de 2021

EIS O CORDEIRO DE DEUS!

 

Foram estas as palavras de São João Batista para dizer aos seus discípulos quem era Jesus! Os discípulos seguiram Jesus, que lhes perguntou o que queriam. “Onde moras” – perguntaram, ao que Jesus respondeu: “Vide e vede!”

Nós, tivemos alguém que nos mostrou Jesus, e voltou a mostrar, e nos levou a um encontro muito profundo com Ele, de modo que, com mais ou menos asneiras ou pecados, nunca mais d’Ele nos afastamos!

Mas é-nos pedido que, com a s nossas palavras, atitudes, formas de ser e de viver, levemos a que outros e outras  tenham vontade de encontrar Jesus, e caminhem a ver onde mora para ficarem com Ele como fizeram os Apóstolos e nós também.

Naquele tempo, Jesus/Deus e homem como os Apóstolos, morava numa casa. Agora, que deu a vida humana por nós e Ressuscitou, voltou a viver, a casa onde quer morar, e mora, é no coração de todos os homens seus filhos e irmãos.

A Eucaristia é a oferta incruenta de Jesus na Cruz, que se nos dá em alimento, e fica no Sacrário para ser alimento dos que necessitem e para ser adorado por nós!

Tão esquecido, meu querido Jesus!

Tenho saudades do tempo em que saía de casa para passar um tempo juntinho do Sacrário, bem juntinho, sem ninguém a ver… que bom!

Será que algum dia poderei fazer a mesma coisa? Ele o sabe!

Vontade, tenho muita, mas… a vida nem sempre é como desejamos.

“”Santa Catarina de Sena (1347-1380)

terceira dominicana, doutora da Igreja, copadroeira da Europa

«Reforma dos pastores», capítulo 25, n.º 134

O doce e suave médico das almas

Ó Pai dulcíssimo, quando a raça humana jazia ferida pelo pecado de Adão, Vós enviastes-lhe o médico, vosso amado Filho, o Verbo de amor. E, quando eu própria me encontrava abatida, jazendo em negligência e espessa ignorância, Vós, doce e suave médico, Deus eterno, destes-me um remédio suave, doce e amargo, para me curar e me arrancar de tal enfermidade.

O remédio era doce, porque foi com a vossa caridade e a vossa suavidade que Vos manifestastes a mim, Vós, que sois a doçura que ultrapassa toda a doçura. Vós iluminastes o olhar da minha inteligência com a luz da santíssima fé e, nessa luz, segundo o que Vos agradou mostrar-me, conheci a excelência e a graça que haveis conferido à raça humana, dando-Vos a ela por inteiro, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, no corpo místico da Santa Igreja. [...] Ó amor inefável! Revelando-me estas coisas, Vós destes-me um remédio doce e amargo para me curar da minha enfermidade, para me arrancar à minha ignorância e à minha tibieza, para me reanimar o zelo e provocar em mim um ardente desejo de recorrer a Vós!

Mostrando-me assim a vossa bondade e os ultrajes que recebeis de todos os homens, em especial dos vossos ministros, quisestes fazer-me verter, por mim, pobre pecadora, e por estes mortos que vivem miseravelmente, uma torrente de lágrimas, que resultam do conhecimento da vossa bondade infinita. Não quero pois, Pai eterno, fonte de amor inefável e de ardente caridade, não quero cessar um só instante de fazer votos em vossa honra e para a salvação das almas!””

Tenho algumas paupérrimas semelhanças com o pensar desta querida Santa Catarina de Sena!

Afligem-me por demais as pessoas desvairadas, ricas de dinheiro mas pobres de amor, de benevolência, de sensatez, de cuidados por quem mais necessita!

Pecadores somos todos nós! Mas há pecados maiores e menores, e muitas, inúmeras vezes, peço ao Senhor a conversão de todos os pecadores onde estou incluída, mas principalmente dos grandes pecadores, que têm em si como que um embrulho enorme de trapos, pecados grandes, que não os deixam ver nem sentir o Amor misericordioso de Jesus no mais profundo de si mesmos… e continuam a vida sem mudar em nada, sem fazer caminho como Jesus nos pede que façamos.

Senhor Jesus, manda que o Teu Espírito Santo nos envie os Seus Dons para conseguirmos enxergar a vontade Santíssima do Pai, como Tu enxergastes.

Confio em Ti, Senhor Jesus, Cordeiro de Deus, que tiras o pecado do mundo! Vela por todos nós, principalmente pelos que mais precisarem!

Que sempre sejas louvado!

Hermínia Nadais

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