Afinal,
as crianças são bem pequenas… e o nosso AMIGUINHO manda-nos ser como crianças?
Se
o manda, é porque as crianças têm muito valor.
Então,
o que é uma criança?
Antes
de mais desde que é gerada no ventre da mãe é um ser humano dotado de corpo
alma coração inteligência, amor, dedicação, tudo quanto necessita, em evolução
constante, e com desejos de crescer.
Logo
que pode abrir os olhinhos e ver, repara em tudo; como não fala, chora quando
precisa de alguma coisa; sorri para toda a gente; faz experiências de desenvolvimento
a cada instante; as suas mãozinhas só estão paradas a dormir; começa a caminhar
e tenta descobrir tudo que a rodeia; começa a articular palavras e faz inúmeras
perguntas, quer saber tudo; tem as suas birrinhas e inquietudes mas vai
escutando os pais e educadores e modificando os seus maus feitios; é amiga de
toda a gente!
Pensando
muito bem, são estas razões todas que fazem com que Jesus nos queira como
crianças, ávidas de crescer em tudo quanto estiver ao seu alcance, de uma forma
simples e espontânea, sem arrogância nem autoritarismo.
Olhando
bem para mim… será que sou como uma criança, ávida de aprender e de crescer,
escutando a voz dos “meus Pais”?
Áh!
Papai Deus e Mamãe Maria! Já tenho crescido bastante… mas às vezes sim… outras vezes
nem tanto! As minhas fraquezas são mais que muitas!...
“”Santa
Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942)
carmelita,
mártir, co-padroeira da Europa
Para
a primeira profissão de sua irmã Myriam
«Eles
deixaram logo as redes e seguiram Jesus».
Aquele
que se deixa conduzir como uma criança pelo vínculo da santa obediência chegará
ao Reino de Deus prometido «às criancinhas» (Mt 19,14). Esta obediência
conduziu Maria, filha de rei, da casa de David à modesta habitação do humilde
carpinteiro de Nazaré; conduziu os dois seres mais santos do mundo para fora do
recinto protetor do seu humilde lar, levando-os por amplas estradas até ao
estábulo de Belém. A obediência depositou o Filho de Deus na manjedoura.
Em
pobreza livremente escolhida, o Salvador e sua Mãe percorreram os caminhos da
Judeia e da Galileia, vivendo da esmola dos crentes. Nu e despojado de tudo, o
Senhor foi suspenso da cruz e entregou ao discípulo amado a proteção de sua Mãe
(cf Jo 19,25ss.).
É
por isso que Ele pede a pobreza àqueles que querem segui-lo: o coração tem de
estar livre de tudo o que o prende aos bens terrenos, não os desejando, não se
inquietando, não dependendo deles, para poder pertencer totalmente ao Esposo
divino.””
Desprendimento
dos bens terrenos, eu tenho! Sei viver com muito pouco! E tenho a certeza de
que um dia partirei de mãos vazias de haveres materiais, mas com o coração bem
cheio de amor por toda a gente, indefinidamente!
Neste
momento, os bens materiais interessam-me para ajudar meus filhos e netos,
porque, se estivesse só, meter-me-ia num qualquer sítio onde pudesse ajudar
alguém e viver cada vez mais unida a Ti meu Deus, ao meu Senhor Jesus e à nossa
Mãe!
Por
favor, ajudai-nos a todos a sermos como quereis que sejamos, e livrai-nos desta
terrível pandemia, ou ensinai-nos a tirar dela o que desejais que tiremos.
Que
sempre sejais louvados! Amém!
Hermínia
Nadais
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