terça-feira, 26 de janeiro de 2021

SE NÃO VOS FIZERDES COMO CRIANÇAS…

 

Afinal, as crianças são bem pequenas… e o nosso AMIGUINHO manda-nos ser como crianças?

Se o manda, é porque as crianças têm muito valor.

Então, o que é uma criança?

Antes de mais desde que é gerada no ventre da mãe é um ser humano dotado de corpo alma coração inteligência, amor, dedicação, tudo quanto necessita, em evolução constante, e com desejos de crescer.

Logo que pode abrir os olhinhos e ver, repara em tudo; como não fala, chora quando precisa de alguma coisa; sorri para toda a gente; faz experiências de desenvolvimento a cada instante; as suas mãozinhas só estão paradas a dormir; começa a caminhar e tenta descobrir tudo que a rodeia; começa a articular palavras e faz inúmeras perguntas, quer saber tudo; tem as suas birrinhas e inquietudes mas vai escutando os pais e educadores e modificando os seus maus feitios; é amiga de toda a gente!

Pensando muito bem, são estas razões todas que fazem com que Jesus nos queira como crianças, ávidas de crescer em tudo quanto estiver ao seu alcance, de uma forma simples e espontânea, sem arrogância nem autoritarismo.

Olhando bem para mim… será que sou como uma criança, ávida de aprender e de crescer, escutando a voz dos “meus Pais”?

Áh! Papai Deus e Mamãe Maria! Já tenho crescido bastante… mas às vezes sim… outras vezes nem tanto! As minhas fraquezas são mais que muitas!...

“”Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942)

carmelita, mártir, co-padroeira da Europa

Para a primeira profissão de sua irmã Myriam

«Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus».

Aquele que se deixa conduzir como uma criança pelo vínculo da santa obediência chegará ao Reino de Deus prometido «às criancinhas» (Mt 19,14). Esta obediência conduziu Maria, filha de rei, da casa de David à modesta habitação do humilde carpinteiro de Nazaré; conduziu os dois seres mais santos do mundo para fora do recinto protetor do seu humilde lar, levando-os por amplas estradas até ao estábulo de Belém. A obediência depositou o Filho de Deus na manjedoura.

Em pobreza livremente escolhida, o Salvador e sua Mãe percorreram os caminhos da Judeia e da Galileia, vivendo da esmola dos crentes. Nu e despojado de tudo, o Senhor foi suspenso da cruz e entregou ao discípulo amado a proteção de sua Mãe (cf Jo 19,25ss.).

É por isso que Ele pede a pobreza àqueles que querem segui-lo: o coração tem de estar livre de tudo o que o prende aos bens terrenos, não os desejando, não se inquietando, não dependendo deles, para poder pertencer totalmente ao Esposo divino.””

Desprendimento dos bens terrenos, eu tenho! Sei viver com muito pouco! E tenho a certeza de que um dia partirei de mãos vazias de haveres materiais, mas com o coração bem cheio de amor por toda a gente, indefinidamente!

Neste momento, os bens materiais interessam-me para ajudar meus filhos e netos, porque, se estivesse só, meter-me-ia num qualquer sítio onde pudesse ajudar alguém e viver cada vez mais unida a Ti meu Deus, ao meu Senhor Jesus e à nossa Mãe!

Por favor, ajudai-nos a todos a sermos como quereis que sejamos, e livrai-nos desta terrível pandemia, ou ensinai-nos a tirar dela o que desejais que tiremos.

Que sempre sejais louvados! Amém!

Hermínia Nadais

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