segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Surpreendes-me a cada instante!
Sim! Senhor!
Surpreendes-me a cada instante! Com montes de alegrias!… Afinal, Tu só queres
alegrias!...
Mas o
desenrolar da vida, ao lado das venturosas alegrias, traz imensas e inesperadas
perturbações!
A vida é
bela, sempre bela, uma dádiva maravilhosa… mas cheia de surpresas! Surpresas
boas e surpresas más!
E se o
rodar sereno da vida nos vai enriquecendo a cada dia, são as surpresas que mais
nos espevitam o crescimento interior, pois temos que aprender a lidar com elas,
e isso faz-nos pensar e alterar muitos dos nossos comportamentos e moderar
muitas das nossas atitudes e maneiras de ser!
Em face
de tantas das “minhas” surpresas… é caso para pensar: Será que tenho sabido
portar-me convenientemente perante tantas dessas situações de surpresa?
Não sei
muito bem, não tenho tanta certeza, não tenho nenhuma certeza!
Sou uma
pessoa alegre e bem-disposta por natureza, mas se as surpresas são boas, tenho
a tentação de exuberar de alegria; se são más, o coração aperta até doer, a voz
some-se na garganta e, mais do que um cachecol ou gravata desorientada e maluca,
parece que algo invisível aperta com uma força tão estranha o pescoço que me parece
que vou morrer! E mais ainda… quando essas surpresas não são especificamente
minhas… mas fruto das confidências dos amigos e amigas… pois essas… têm mesmo
de ficar comigo, e é quando mais me apetece, ou melhor dito, é quando mais sinto
necessidade de as partilhar!
Se são
minhas… posso ter de me limitar a suportar as consequências… mas posso contá-las,
desabafar… o problema é meu! Se são dos outros… sofro com esses outros… faz
parte de mim sofrer com quem sofre ou alegrar-me com quem está alegre… mas neste
caso, não poderei nunca abrir a boca! Nem nos grupos a que pertenço! Tarefa muito
difícil para uma pessoa tão expansiva e tão transparente como eu… que não
consigo esconder nada porque o meu rosto fala mais que a minha boca! E por mais
que me esforce… as melhoras nesse sentido têm sido poucas… muito poucas mesmo!
Ai,
surpresas!... Que escola de contenção para mim! Quantos desafios e amarguras!
Quantas desventuras! Quantas felicidades! Quanto crescimento e decrescimento!...
Senhor,
é com essas aventuras e desventuras que me surpreendes a cada instante… e é por
elas que muitas vezes me tens dado coragem para eu poder ir além das minhas
próprias forças!
Prometo-Te
continuar na luta, pois sabes que isto também faz parte da exploração da minha
riqueza! Tenho a certeza de que vais continuar a ajudar-me!…
Obrigada,
Senhor!
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