domingo, 13 de janeiro de 2013

Queremos Paz!...



Todos queremos Paz!
A crise é inimiga da Paz... ou talvez não! 
A crise provoca solidariedade! E quem sabe, na busca de soluções, venha a ser um bom instrumentos de união e caminho para a paz!

Hoje… quero pensar um pouco na possibilidade da paz, que não é um sonho nem uma utopia, mas o resultado de uma luta que envolve cada pessoa em particular e cada família, comunidade religiosa, civil, educativa e cultural, pois todas as pessoas são chamadas a trabalhar para a implementação da paz.

Os obreiros da paz são todos os que amam, defendem e promovem a vida em todas as suas etapas e em cada uma das suas dimensões: pessoal, comunitária e transcendente. 
Quem deseja a paz tem que fazer tudo o que estiver ao seu alcance para evitar atentados e crimes contra a vida! É na família que têm de nascer e crescer os obreiros da paz, os futuros promotores duma cultura de vida e de amor.

Quando se fala de paz inclui a paz com Deus, tentando viver segundo a sua vontade; a paz interior, vivida em cada pessoa consigo mesma; e a paz exterior, mantendo boas relações com o próximo e com toda a criação!

A verdadeira paz envolve integralmente o ser humano e supõe o empenhamento da pessoa inteira, com todo o querer da sua vontade e sentir do seu coração na construção duma boa convivência baseada na verdade, liberdade, amor e justiça social.

Só assim o homem pode vencer a negação da paz, o que chamam de pecado, em todas as suas formas: egoísmo, violência, desejo de poder, de domínio, de intolerância, de ódio e de estruturas sociais injustas.

Na “tarefa imensa de educar para a paz, estão envolvidas de modo particular as comunidades dos crentes. A Igreja toma parte nesta grande responsabilidade através da nova evangelização, que tem como pontos de apoio a conversão à verdade e ao amor de Cristo e, consequentemente, o renascimento espiritual e moral das pessoas e das sociedades. O encontro com Jesus Cristo plasma os obreiros da paz, comprometendo-os na comunhão e na superação da injustiça”.

Tanto na família como nas estruturas sociais há necessidade de propor e promover uma pedagogia de paz, que requer uma vida interior rica de referências morais claras e válidas e atitudes e estilos de vida adequados ao bem comum.

Senhor!

Será que tenho promovido a paz nos meus pensamentos, palavras, gestos e atitudes?

Será que tenho criado em mim e à minha volta mentalidade e cultura de paz, num ambiente de respeito, honestidade e cordialidade?

Nem sempre, Senhor!

Para que a paz reine no mundo e se conquiste a cada dia um interminável “Natal”, ajuda-me, Senhor, a promover a paz em mim mesmo e à minha volta!

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