O “Amai-vos... como Eu vos amei” soa sempre bem firme no meu coração na ânsia
de viver e levar as pessoas que comigo convivem à vivência do verdadeiro amor!
Sou uma pessoa convicta de que viver no amor é ser altruísta e não
egoísta. e de que viver o amor é muito difícil, porque todo o amor é o reflexo
de Deus, e viver Deus exige ao homem o desprendimento de muitas atitudes
estritamente ligadas às tendências naturais dos seres humanos a que vulgarmente
chamamos de tentações, o que muitas vezes nos parecem procedimentos certos… e
na realidade muitíssimas vezes não o são!
Se é certo que os homens e mulheres são criaturas à imagem e semelhança
de Deus, criados pelo Seu infinito amor e para o Seu amor infinito, pelo que no
lento decorrer dos dias vão rompendo a palavra amor, na enorme maioria das
vezes, ainda assim, dão ao amor uma dimensão distorcida.
O AMOR tem muitos predicados que se lhe não podem retirar! E para viver
no amor temos que ter em conta todas as atribuições do AMOR!
Hoje… decidi debruçar-me sobre o que São Paulo escreveu na sua primeira
Carta aos Coríntios no Capítulo 13, um
maravilhoso Hino ao AMOR! Todo este capítulo desta Carta aos Coríntios me faz olhar
bem mais fundo para dentro de mim e procurar a todo o custo alterar o meu
comportamento, na medida do possível, sem parar, com avanços e recuos, um
pouquinho de cada vez!
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor,
sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu reparta todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor,
de nada me aproveita.
O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas cessará,
e a ciência será inútil.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito,
e imperfeita é também a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança,
falava como criança, pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança, o amor;
mas a maior de todas é o amor.”
A maior de todas as três coisas é o AMOR!
O AMOR vai para além da morte!
Diz-nos a Fé em Jesus Cristo que a morte física é a porta de entrada para a
plena visão de Deus, de Deus que é o AMOR!
Só depois da morte encontraremos a plena vivência do AMOR!
Então…neste mundo… irremediavelmente, teremos, a todo o custo, de aprender
a viver no AMOR!
Que São Paulo interceda pelo mundo para que todos consigamos, como ele
conseguiu, amar bem ao jeito de Jesus Cristo!
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