Ainda no
rescaldo do Tempo Pascal o Domingo da Santíssima Trindade vem renovar em nós a
alegria e o esplendor da fé no reconhecimento de que Deus não é algo vago e que
se dilui no tempo e no espaço, mas um Deus concreto com essência e nome – AMOR
- não um amor apenas sentimento e emoção, mas de um Pai que é a fonte de toda a
vida, de um Filho que morreu na cruz e ressuscitou, e de um Espírito Santo que
a cada momento vai renovando todas as coisas na estrada da vida dos homens no
mundo, caminhando com eles ao longo da história, ensinando-os, conduzindo-os,
proporcionando-lhes boas ideias e inspirações.
E sempre
assim foi e assim será para sempre, assim queiramos viver na ação renovadora do
Espírito!
Pensando na
constituição da família, lembro o que para mim foi uma das frases mais
importantes de Jesus: «Deixai
vir a Mim os pequeninos»!
Quando se constitui uma
família pensa-se logo nas crianças!
As crianças, são ou
deveriam ser o centro de qualquer família!
Antes de sermos adultos,
todos fomos crianças! Não é bom que continuemos crianças no sentido de falta de
responsabilidade! Jesus não disse estas palavras para nos conservarmos sempre
pequeninos, pois sabia que o nosso corpo cresceria! Jesus quis dizer que
devemos cultivar em nós a humildade, inocência e mansidão próprias de crianças,
não agindo como crianças na maneira de julgar, mas na ausência de malícia e
inocência no agir, no apaziguarmos rapidamente as agitações interiores, na
recuperação da calma e esquecimento total das ofensas, da indiferença às
honrarias, do gosto de estar juntos e naturalmente bem-dispostos, de não
incomodar nem pagar o mal com o mal. E acima de tudo, para sermos confiantes
como crianças que em qualquer situação se atiram sem medo para os braços do pai
ou da mãe! É nisto que Jesus nos pede para sermos como crianças!
Uma infância saudável
conduz a uma adultez responsável!
Que sejamos adultos
responsáveis cultivando em nós com muito cuidado a eterna criança que deveremos
ser!
Que o Espírito santo
me(nos)ajude
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