quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O SOM DO RELÓGIO!


Quando me sento frente ao meu computador, trabalho ao som de um relógio que tenho, aqui, pendurado na parede!
Não distingo as horas, ele é tão simples que não bate horas!
Mas escuto todos os segundos, ritmados, a fazer-me ver que a vida vai passando, assim, como o ponteiro dos segundos, rodando ao longo do círculo em que está descrito o relógio!
O círculo onde me movimento é o meu meio ambiente natural, a família nuclear e alargada, os amigos e amigas, os conhecidos, aqueles que me vão prestando serviços e aqueles a quem vou, de algum modo servindo também!
Afinal, não fomos criados para nós próprios, mas para aprender a cuidar de nós e a pôr-nos ao serviço dos outros, a começar na família!
Fomos criados para servir! Foi o que Jesus Cristo nos veio dizer e exemplificar!
Mas... nunca conseguiremos servir como a todos convém, se não estivermos bem unidos ao Chefe Jesus Cristo, ou melhor dizendo, se não tivermos o conhecimento de que o Chefe Jesus Cristo, o Papai d’Ele e o Amor infinitamente grande entre os dois estão connosco, intimamente unidos connosco, saibamos ou não, queiramos ou não.
Mas se o quisermos... tudo decorrerá de um jeito muito peculiar, muito especial, porque conseguiremos prestar a atenção devida a Esse Deus Trindade que nos habita, e não pelas nossas forças, mas com Ele e a Sua graça, poderemos fazer maravilhas a favor de quem nos rodeia, não por nós mesmos nem pelas nossas inúmeras fraquezas e disparates, mas pela mão do Deus que queremos que nos habite!
Isto parece mesmo uma loucura... mas não é! É a experiência que mo diz.
Na vida... ao longo da vida... somos eternas crianças... ávidas de um... cada vez maior e melhor conhecimento e vivência do carinho extremoso e amoroso do Pai!
E assim... aconteça o que acontecer.... façamos o que fizermos sempre com Amor, carinho, entrega e dedicação, a nossa vida passará a ser sempre uma permanente oração!
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São Vicente de Paulo (1581-1660)
presbítero, fundador de comunidades religiosas
Discurso às Filhas da Caridade, 31/07/1634
Vede, minhas filhas, a fidelidade que deveis a Deus. O exercício da vossa vocação consiste na recordação frequente da presença de Deus; para vos facilitar esse exercício, recordai-vos das advertências do som do relógio, e nesse momento fazei um ato de adoração. Ao fazer este ato, dizeis no vosso coração: «Meu Deus, adoro-Vos» ou: «Meu Deus, Vós sois o meu Deus», ou: «Meu Deus, dou-Vos todo o meu coração», ou ainda: «Quereria, meu Deus, que todo o mundo Vos conhecesse e honrasse, em desagravo pelo desprezo que sofrestes neste mundo». Ao principiar este ato, podeis fechar os olhos para vos recolherdes.
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Recolhimento! Tanta falta fazem uns instantes de profundo recolhimento! Um estar assim na presença do Pai que nos habita, pedindo perdão, aceitando carinho, solicitando ajuda para nos e para quem connosco convive... e para quem nunca vimos nem sabemos que existem, mas são, connosco, parte integrante do Corpo Místico de Jesus Cristo ou da Humanidade que todos formamos!
Meu coração está a bater forte... mais que os ponteiros do relógio!
Estas palavras que li... e escrevi... estão a tocar-lhe bem lá no fundo, naquele lugar que, eu não mereço, mas Deus se digna habitar!
Saudades da minha ‘Escola’, da minha ‘Ultreia’, dos meus amigos, de Ti Senhor, connosco e entre nós!
Tudo vai mudar e acabar em bem!
São fases da vida, provações que Deus consente para nos fazerem crescer, doar, amar mais e melhor!
Que sempre sejas louvado, Senhor!
Bom final de noite para uma boa 4ª feira!
De Colores!
HN

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