quarta-feira, 10 de outubro de 2018

LUTAS DESMEDIDAS!


Quando se diz, muito naturalmente, que a vida é uma luta, talvez não tenhamos bem ressente as verdadeiras lutas da vida!
Até porque, quando pensamos que aprendemos a lutar a já lutamos por demais, surgem lutas incríveis que nunca imaginaríamos ter de travar!
Lutas de vida... ou de morte! E muito embora tenhamos a certeza que a morte é o princípio da verdadeira vida, o possível afastamento das nossas andanças diárias das pessoas que mais gostamos fazem-nos sair do sério!
Se não fosse uma confiança muito grande em Deus a vida passaria a uma tortura constante!
Até porque parece que os dias têm menos horas e o tempo não nos chega para nada daquilo que tão gostosamente nos fazia sorrir em todos os momentos dos dias e das noites.
Lembro esse maravilhoso texto que fala da felicidade... ou na impossibilidade de usarmos de felicidade, na utopia que é a felicidade!
Não sei se será ou não utopia! Talvez dependa da forma como a olharmos mais profundamente.
No meio de grandes aflições desilusões desencantos e de um nada perceber de nada... porque se tem feito tudo quanto se pode, o coração, mesmo aflito, está em paz!
Será isto a felicidade?
Ainda que as lágrimas escorram pela face e a boca tenha dificuldade em pronunciar palavras... o coração está em paz!
A paz do coração não provém do amargo desenrolar dos dias, mas da forma como encaramos, com Deus e em Deus, esses dias menos bons.
A certeza de que fizemos o que devíamos, o que entendemos melhor, é a raiz da nossa paz!
E viver em paz... de facto, é ser feliz! Não nas risadas estridentes nem nos sorrisos rasgados, mas na certeza de tudo ter feito para o bem de todos, dentro das nossas paupérrimas possibilidades!
Por alguma razão Jesus Cristo nos disse: “deixai vir a mim os pequeninos, porque dos que são como eles é o Reino dos céus!
Pequenos... somos nos todos, pois Deus é a grandeza de todos nós!
Que sempre seja louvado!
Boa noite!

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