segunda-feira, 22 de outubro de 2018

REVELAÇÕES DE DEUS!...


Como será que Deus se nos vai revelando todos os dias?
Dizemos inúmeras vezes que Deus se nos foi revelando pelos profetas e por Jesus Cristo tal como nos mostram as Escrituras Sagradas... mas não nos podemos ficar por aí!
Como se concretizaria aquela ideia de que Jesus é o Salvador do mundo, ou seja, da Humanidade inteira, se já lá vão mis de dois mil anos e ainda há tanta gente que O não conhece nem d’Ele algum dia ouviu falar?
Deus falou-nos pelos Profetas, por Jesus, fala-nos pelas Escrituras, pela Hierarquia da Igreja, pelos Consagrados e Leigos... mas tem muitas outras formas distintas de nos falar! Como somos todos diferentes em tudo... cada um saberá... ou melhor dizendo... cada um irá descobrindo, aos pouquinhos, no decorrer dos dias a forma como Deus se lhe vai revelando!
Porque, Deus revela-se a cada um ou uma de nós, tenho a certeza, porque eu não sou diferente de ninguém, e tenho tido tantas... tantas e maravilhosas revelações de Deus!
Contadas... descritas... ninguém acreditaria!
Para reconhecer as maravilhosas Revelações de Deus, basta prestar muita atenção a todos os acontecimentos que se vão passando connosco e à nossa volta, pois da forma mais simples e precisa, podemos ver verdadeiros milagres!
E não pensemos que é só nos bons acontecimentos... porque muitas vezes, numa séria doença, num desespero, numa incompreensão ou qualquer outra coisa menos boa... está a Revelação de Deus quando testamos verdadeiramente a nossa paciência, aprendemos a ver a vida por um prisma diferente, a encarar os afazeres diários, o relacionamento com as pessoas e connosco mesmos de uma maneira diferente, muito mais capaz, acolhedora, respeitadora, calma, ativa, solidária, presente, fraterna...
Deus fala-nos, por vezes, nos momentos em que menos pensamos, e leva-nos a decisões e comportamentos bem inesperados e que nos dão imensa alegria e nos tornam muito realizados e felizes!
E mesmo quando não conseguimos deixar de pensar em algo sobre uma certa parte das Escrituras... o que faz connosco para nos satisfazer curiosidades e nos conduzir à Esperança segura e calma através da compreensão e aceitação!...
Dito... repito mais uma vez, ninguém acreditaria!
E aprendamos, aos pouquinhos, a não criticar nada nem ninguém!
Onde virmos alguém, seja quem for e professe a religião que professar... se a sua vida for comandada pelo Amor, ali está presente aa Revelação de Deus, porque Deus é somente AMOR!
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Beato John Henry Newman (1801-1890)
teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Ceremonies of the Church»
Pouco importa como aprendemos a conhecer a vontade de Deus – seja através da Escritura, seja através da tradição apostólica, ou daquilo a que São Paulo chama a «natureza» (cf Rom 1,20) –, desde que estejamos certos de que essa é mesmo a sua vontade. Na realidade, Deus revela-nos o conteúdo da fé por inspiração, porque a fé é de ordem sobrenatural; mas revela-nos as questões práticas do dever moral pela nossa própria consciência e pela razão divinamente guiada.
As questões puramente formais, revela-no-las através da tradição da Igreja, pelo costume que nos leva a pô-las em prática, embora o costume não venha na Escritura; isto para responder à pergunta que podemos fazer a nós próprios: «Para que havemos de observar ritos e formas que a Escritura não prescreve?» A Escritura transmite-nos aquilo em que é necessário acreditar, aquilo para que devemos tender, o que devemos manter. Mas não estabelece a forma concreta de o fazer. Ora, uma vez que não só podemos praticar aquelas coisas de uma forma precisa, somos forçados a acrescentar alguma coisa àquilo que nos diz a Escritura. Por exemplo, ela recomenda-nos que nos reunamos para a oração e associa a sua eficácia […] à união dos corações. Mas, como não indica o momento nem o local da oração, a Igreja tem de completar o que a Escritura se contentou em prescrever de forma genérica. […]
Podemos dizer que a Bíblia nos dá o espírito da nossa religião, e que a Igreja tem de organizar o corpo em que o espírito encarna. […] A religião não existe de forma abstrata. […] As pessoas que tentam adorar a Deus duma forma (dizem elas) «puramente espiritual» acabam por, de facto, não O adorar de todo. […] Portanto, a Escritura dá-nos o espírito e a Igreja o corpo da nossa devoção. E, assim como não podemos ver o espírito dum homem sem ser por intermédio do seu corpo, assim também não podemos compreender o objeto da nossa fé sem a sua forma exterior.
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Que texto maravilhoso!...
É bem claro que vemos Deus bem presente na Igreja de Jesus Cristo, onde Ele e o Cristãos a Ele unidos e unidos entre si, e aos que já partiram para a eternidade, formam o Corpo Místico de Cristo!
Daí, todos os cristãos que perfazem este Corpo Místico têm obrigação de exemplificar uma vida de Fé, Esperança  e Amor, ou seja, de têm obrigação de ser Apóstolos de Jesus Cristo, de ter Espírito Missionário, de desejar que todos sejam um em Jesus Cristo.
As nossas fragilidades humanas lançam muitas vezes por terra o nosso ser Cristãos a sério, daí o todos sermos pecadores e indignos de nos aproximarmos de Jesus na Eucaristia, de irmos à mesa Eucarística e nos alimentarmos de Jesus escondido... mas... foi para nós... pobres pecadores, que Jesus veio ao mundo, viveu no mundo, morreu no mundo permanecendo vivo no mundo, tudo por nós, para que possamos entrar no Novo Mundo d’Ele e levarmos o resto da Humanidade connosco!
Bendito sejas, Senhor Deus Omnipotente, por tantas maravilhas que fazes com os Homens!
Faz com que os Homens consigam compreender o Teu Amor com todas as Suas Maravilhas!
Que sempre sejas louvado!
De Colores!
HN

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